A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno, condenado a vinte anos e nove meses de prisão pelo assassinato de Eliza Samúdio. O crime aconteceu em 2010. O ex-atleta cumpria pena em regime semiaberto domiciliar desde julho de 2019. Na quinta-feira, 12, a juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, decidiu acatar o pedido de liberdade condicional feito pelo advogado de Bruno, Luiz Gregório.
A partir de agora, o ex-goleiro não é obrigado a obedecer restrição de horário para ficar fora de sua casa. Seu único compromisso é se apresentar de três em três meses a agentes da Secretaria de Administração Penitenciário do estado.
Argumento
De acordo com a juíza, Bruno vinha cumprindo as regras da prisão domiciliar e não existem apontamentos em sua Folha de Antecedentes Criminais. Os argumentos respondem ao questionamento do Ministério Público, que havia dado dois pareceres contrários à concessão de liberdade condicional ao ex-atleta.
Eliza Samúdio era amante do goleiro e foi morta em Vespasiano, em Minas Gerais, depois de ter sido levada à força do Rio de Janeiro, onde morava, para o sítio do ex-jogador em Esmeralda, no estado mineiro. Na ocasião, Eliza buscava de Bruno o reconhecimento de paternidade do filho, Bruninho, comprovada posteriormente ao seu assassinato.
O ex-goleiro, à época titular do Flamengo, confessou ter sido o mandante do crime. O corpo de Eliza nunca foi encontrado. A criança encontra-se com os avós maternos.
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