O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba, promotor Octávio Paulo Neto, avaliou a demora do Judiciário no julgamento dos processos relativos à Operação Calvário.
“O que é o absurdo é não julgar. O Tribunal Regional Eleitoral, como os demais tribunais, deveriam exigir a prioridade de julgamento. Isso sim seria correto”, avaliou o promotor à rádio CBN.
Paulo Neto também comentou sobre a decisão do juiz do TRE em derrubar as medidas cautelares do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e outros réus da Calvário. Para ele, a decisão foi acertada, já que as cautelares não são eternas.
“A cautelar é uma uma medida instrumental. E não pode ter cautelares eternas. Os réus submetidos às cautelares, os investigados submetidos às cautelares, precisam de julgamento. Tá correto isso. Não se pode ter cautelares de cinco, quatro anos”, disse.
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