O senador eleito pelo Maranhão e futuro ministro da Justiça do governo Lula III, Flávio Dino (PSB), afirmou nesta segunda-feira (26) que o petista deve antecipar atos administrativos para as primeiras horas 2023, já na madrugada do dia 1º de janeiro, para evitar o que chamou de “instabilidade”.
A declaração do socialista foi dada à Globo News ao comentar a prisão de George Washington de Oliveira, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) que planejava explodir um caminhão de combustível nas proximidades do aeroporto de Brasília.
George confessou o ato e afirmou que sua motivação foi ideológica e voltada a iniciar o “caos”.
De acordo com Dino, a tomada de atos logo nas primeiras horas do dia 1º, quando Lula assume o mandato, busca não deixar “vazio de poder”.
“Nós vamos obviamente antecipar certos atos, porque não pode haver vazio de poder. Então, isso não ocorrerá, no sentido de que já nas primeiras horas do dia 1º, nós vamos tomar as providências para que não ocorra essa situação de instabilidade. E não ocorrerá. Isso se refere ao conjunto das instituições que estão sob comando do Ministério da Justiça”, explicou o futuro ministro.
Questionado sobre quais atos serão, o futuro ministro não listou nenhum especificamente.
Dino também abordou o fato de que o bolsonarista preso tinha diversas armas e munição em casa. George Washington afirmou que fez o transporte do arsenal em um carro do Pará até Brasília e que, se fosse parado pela polícia, justificaria que as armas eram para uso em clube de tiro.
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