A Justiça Eleitoral da 23ª Zona de Soledade cassou o diploma do prefeito Miranda Neto e da vice Adriana Nirinha, declarando-os inelegíveis, ao lado do ex-prefeito Geraldo Moura Ramos, por oito anos. A decisão reconhece abuso de poder econômico em razão dos gastos milionários com a Festa do Queijo de 2024, que saltaram de pouco mais de R$ 20 mil em 2023 para R$ 621 mil em ano eleitoral, um aumento superior a 3.000%.

A sentença evidencia o descompromisso da gestão cassada com a realidade do município: em pleno decreto de emergência por estiagem, a prefeitura destinou cifras desproporcionais a um evento festivo, desvirtuando a finalidade pública e utilizando a máquina administrativa como instrumento de promoção pessoal.
A ação, proposta pela coligação Unidos por uma Soledade Melhor, liderada por Flavinho, foi julgada procedente pela juíza Andreia Silva Matos, que apontou a gravidade da conduta e a violação da igualdade do pleito. Para além da cassação, a decisão impôs multa de R$ 15 mil a cada investigado, reforçando o caráter reprovável da manobra política.
A vitória judicial de Flavinho consolida o discurso de oposição baseado na responsabilidade fiscal e no respeito ao povo de Soledade. Em contraste com a ostentação e o desperdício da gestão cassada, a decisão abre caminho para um novo cenário político, no qual prevalece a defesa da seriedade e do uso ético dos recursos públicos.
O caso marca um divisor de águas: enquanto Miranda e seus aliados ficam marcados pelo abuso e pela ilegitimidade, Flavinho emerge fortalecido, amparado por uma decisão histórica que valida sua luta contra o esbanjamento e em favor de uma Soledade mais justa e responsável.
Assessoria