O tabuleiro político do Brejo voltou a se mover. O prefeito de Montadas, Romero Martins, surpreendeu nesta quarta-feira (8) ao romper com o ex-prefeito de Esperança, Nobinho Almeida, e declarar apoio ao ex-prefeito de Cacimba de Dentro, Nelinho Costa, pré-candidato a deputado estadual.

A decisão, revelada pela jornalista Belinha, acende o alerta no entorno de Nobinho, que nos últimos meses vem enfrentando uma verdadeira debandada de aliados desde que deixou a Prefeitura de Esperança. Romero, que era considerado uma das peças mais fiéis ao projeto de Nobinho, agora passa a reforçar o grupo de Nelinho, um dos nomes que mais têm crescido nas articulações da Assembleia 2026.
O movimento de Romero é mais um capítulo da reviravolta iniciada após Nobinho oficializar seu rompimento com o grupo Ribeiro e anunciar apoio a Cícero Lucena (pré-candidato ao Governo) e Veneziano Vital do Rêgo (pré-candidato ao Senado), além do deputado federal Murilo Galdino. A decisão de Nobinho parece ter aberto fissuras profundas em antigas alianças regionais.
Desde então, quatro importantes apoios já deixaram o seu campo político:
• Thiago Moraes, prefeito de Esperança, que embarcou no projeto de Galego Souza;
• Cláudio Régis, prefeito de Remígio;
• Basto Construções, ex-candidato a prefeito de Lagoa de Roça;
• E agora, Romero Martins, prefeito de Montadas.
Enquanto Nobinho contabiliza baixas, Nelinho Costa faz o caminho inverso: cresce, agrega e se consolida como uma das apostas mais fortes no Brejo e Curimataú.
Fontes próximas a Romero afirmam que o prefeito se sentiu “desprestigiado” nas recentes articulações conduzidas por Nobinho, e decidiu apostar em um nome “com mais diálogo e sintonia municipalista”.
Nos bastidores, o comentário é que Nelinho Costa está virando o “imã político” da região, atraindo prefeitos, ex-prefeitos e lideranças que desejam um projeto viável, coeso e conectado com a realidade local.
Com esse novo apoio, o jogo no Brejo muda de temperatura e Nobinho, que já foi articulador de grandes alianças, agora sente o peso da própria fragmentação.
Por: Napoleão Soares