A comunicação paraibana ganha um reforço de peso com a volta de Jaceline Marques ao rádio. Natural de Guarabira, ela é um desses nomes que se confundem com a história da comunicação local, tendo passado pelos principais sistemas de comunicação da Paraíba, sendo como apresentadora, repórter e até mesmo radialista, papel para o qual ela retorna no programa Ô Paraíba Boa, capitaneado por Fabiano Gomes.

Jaceline não é apenas mais uma voz no dial. É alguém que carrega consigo a essência do rádio: a proximidade com o povo, o calor humano, a busca incansável pela justiça e a coragem de levantar bandeiras que beneficiem a coletividade. Quem a acompanhou ao lado de Mofi, na Rádio Correio, lembra do sucesso absoluto do programa que liderava audiência e se consolidou como espaço de debate, denúncia e prestação de serviço.
Sua volta representa mais do que o retorno de uma profissional competente. É o reencontro do público com uma comunicadora que sempre soube traduzir as dores e esperanças da população em pauta, microfone e atitude. Jaceline tem essa habilidade rara de escutar e se colocar no lugar do outro, de transformar demandas em voz ativa e de dar vez a quem muitas vezes não é ouvido.
Pessoalmente, guardo uma admiração enorme por ela. Sempre me tratou com atenção, respeito e carinho, demonstrando que, além de grande profissional, é uma pessoa boa e generosa. Não é à toa que sua família é marcada pelo talento e pelo compromisso com a comunicação: sua irmã, Michele Marques, é uma das radialistas mais conhecidas e respeitadas do Brejo, outro nome que honra a tradição jornalística da região.
A volta de Jaceline ao rádio não é apenas motivo de comemoração para quem gosta de uma boa programação, mas um sopro de esperança em tempos em que o jornalismo precisa reafirmar sua essência. Com sua voz firme e sua escuta sensível, ela chega para reocupar o espaço que sempre foi seu: o de falar com o povo e para o povo.
Jaceline volta. E, com ela, volta também a certeza de que o rádio paraibano está mais forte, mais justo e, sem dúvida, mais humano.
Por: Napoleão Soares