Carro mais vendido da Citroën no Brasil, o Basalt responde por mais da metade dos emplacamentos da marca francesa aqui em 2025.

A fabricante aproveita o embalo e, menos de um ano após lançar o SUV cupê derivado do C3, lança uma nova versão topo de linha com apelo esportivo.
Batizada de Dark Edition, a novidade ganha mais apelo visual, cor da moda e um acabamento melhorado. Além do design, o preço chama atenção: R$ 114.990.
Isso quer dizer que a configuração mais completa do Basalt disputa com as opções de entrada dos rivais, como Renault Kardian (R$ 113.690), Fiat Fastback (R$ 119.990) e VW Nivus Sense (R$ 119.990).

Por dentro, o tema continua. A cabine tem uma pegada mais escurecida e destaca os acabamentos internos contrastantes no mesmo tom de vermelho do exterior.
Essa cor aparece nas costuras do volante, câmbio, painel e também nas bordas dos tapetes. Já os bancos e apoios de braço dianteiros ganham um revestimento mais sofisticado. Por fim, há pedaleiras esportivas na cor preta com detalhes em prata.
A Citroën oferece três cores desta nova versão e também aproveita para entrar na moda da cor fosca, com o cinza Sting. Mas a carroceria pode vir ainda em preto Perla Nera ou em outro tom de cinza, chamado Grafito. O utilitário esportivo traz uma pegada bastante jovem e sem exageros, com detalhes e combinações na medida certa.
Dinâmica intacta

A fabricante francesa ainda aproveita a nova linha 2026 do modelo e conserta a posição dos botões dos vidros elétricos traseiros: em vez de estarem centralizados, agora estão (bem localizados) nas portas. De quebra, melhora o acabamento interno com materiais macios no painel, nas portas e no apoio de braço – o que dá um aspecto melhor para a cabine.
O Basalt Dark Edition, claro, vem com o motor de três cilindros 1.0 turbo flex com injeção direta, que já equipa modelos da Fiat, Peugeot e também da própria Citroën, como C3 e Aircross. São máximos 130 cv de potência a 5.750 rpm e 20,4 kgfm de torque a 1.750 rpm. A transmissão é automática do tipo CVT.
O motor consegue dar conta do recado na cidade e na estrada. A combinação com o câmbio automático de relações variáveis traz o bom ajuste já de outros modelos.
Tem retomadas robustas e vai de zero a 100 km/h em 9,6 segundos, de acordo com a marca francesa. É um bom número. Sem falar que o motor não trepida tanto. Em acelerações mais fortes, no entanto, o isolamento acústico fica devendo um pouco.
O que também não combina com a proposta esportiva do SUV cupê é a posição de dirigir alta, mas quem compra este tipo de carro gosta de se sentir um pequeno degrau acima no trânsito. A compensação vem no acerto de suspensão que consegue, ao mesmo tempo, ser confortável para andar na cidade e ainda filtra boa parte da buraqueira das ruas brasileiras sem chacoalhar muito quem vai dentro.
O Basalt, claro, mantém o ótimo espaço interno para um SUV compacto: são 2,64 metros de distância entre-eixos e o porta-malas carrega muita bagagem (490 litros). S
em falar na lista de equipamentos bem completa para os R$ 114.990: tem monitoramento pressão dos pneus, Apple CarPlay e Android Auto sem fio, painel de instrumentos digital com tela de sete polegadas e multimídia de 10,25 polegadas – que, agora, traz bordas mais finas (mas que não fazem muita diferença porque ainda há uma grande parte preta interna, principalmente, quando o smartphone está espelhado).
A relação de equipamentos traz, ainda, câmera de ré com sensores traseiros de estacionamento, ar-condicionado digital e assistente de partida em rampa.
Faltam faróis de LED, carregador por indução e mais equipamentos de segurança, como seis airbags e algum tipo de assistência semiautônoma.