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Home Colunistas Radomécio Leite

A engrenada econômica da Alemanha no pós-guerra deve servir de reflexão em tempos de crise

Paula Araújo Por Paula Araújo
27/03/2017
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A engrenada econômica da Alemanha no pós-guerra deve servir de reflexão em tempos de crise

201703210523520000003219O soerguimento do sistema econômico da Alemanha após a queda dos Nazistas é o maior exemplo de superação já visto nos últimos tempos, o que deve servir de referência para outros países, inclusive o Brasil, que nem de longe experimenta o caos vivido pelos germânicos nos anos de domínio de Hitler. A recessão econômica de cá, é reflexo de questões alheias ao ambiente econômico, porém, inegavelmente com forte influência a afetar as cadeias produtivas, gerando inflação, desemprego, especulações de todos os matizes.

Diferente da Alemanha, que enxergava a questão econômica vital para o seu futuro, o Brasil se digladia politicamente e juridicamente numa guerra onde não haverá vitoriosos, e o alto custo dessa guerra vem sendo paga pela força de trabalho e suor dos cidadãos e cidadãs do Brasil.

Devemos propiciar um ambiente de otimismo para nossa economia. E mais do que uma obrigação nacionalista, é um dever moral fazer esse sentimento permear na mente de cada um (a), e não alimentar a disseminação de instabilidades, conspirações e falsas noticias. Não vamos deixar que prevaleça um clima de pessimismo. Do contrário, afundaremos juntos.

Vamos ao texto.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha era um país em ruínas, devastado pela voracidade dos algozes de Hitler. A paisagem da charmosa e imponente Berlim foi reduzida a ruínas fantasmagóricas. Pode-se dizer que nada sobrou, a não ser uma “terra arrasada”, terminologia atribuída à operação militar liderada pela União Soviética no front com Alemanha. Mas sobrou, e sobrou o que o povo alemão mais necessitava: capacidade e determinação para um levante fenomenal.

Havia uma interminável fila de mulheres que, de mão em mão, tijolo por tijolo, removiam o que restou da arrogância e do fausto da capital do Terceiro Reich. Outras, com vassouras improvisadas, tentam restabelecer um ar habitável às outrora agitadas ruas de Berlim. Esta é uma das cenas finais do documentário Schlacht in Berlin ou A Batalha de Berlim.

Das mãos dessas mulheres, ávidas por uma nova história, a Alemanha ressurgia para o mundo disposta a se recompor com seu destino, suplantar os equívocos de outrora e repaginar seu futuro como uma nação que simbolizasse a capacidade renascimento e superação em meio ao caos.

A retomada da economia alemã

Em julho de 1945, a delicada questão econômica da arrasada Alemanha era tratada pela nova ordem mundial na Conferência de Potsdam. Medidas de ajuste objetivavam o ressurgimento da capacidade industrial alemã, inicialmente limitada a 50-55% em comparado a seu nível em 1938, ou a aproximadamente 65% do que houvera gerado em 1936.
Algum tempo depois, esse nível foi elevado para 100% em relação aos dados de 1936 nas zonas sob ocupação americana e britânica (bizona); porém, enquanto isso, a capacidade produtiva alemã era de apenas 60% daquela de 1936, e a produção vigente era inferior a 40% se comparada a 1936.
A partir de Postdam, medidas estratégicas foram postas em prática como parte de um plano de reconstrução nacional de uma nova realidade econômica. Nos primeiros anos após a queda do Nazismo, a inflação seguia arrasadora, não permitindo nenhum sinal de estabilidade.

Americanos, Soviéticos e Ingleses, que controlavam todo sistema econômico alemão, mantiveram o status quo até enquanto puderam, e mais tarde, constaram dificuldades de conciliar os interesses ocidentais com os dos Soviéticos, o que resultou na divisão do território em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.

A fenomenal recuperação da Alemanha

A reforma monetária, abolição dos controles estatais e o livre comércio foram fatores determinantes para que os germânicos saíssem da depressão econômica.

Surge a figura de Ludwig Erhard, economista de formação, fora designado como Diretor da Administração Econômica Bizonal. Erhard era um estudioso em questões econômicas, visto como inflexível e vigoroso adepto do livre mercado. No auge da crise, em junho de 1948, a Alemanha apresentava estado de inanição, paralisia econômica total. Erhard propôs extenso plano para restaurar a economia, um plano que conciliava uma radical reforma monetária em conjunto com uma completa abolição dos controles estatais.

Em meio ao ambiente de instabilidades, desconfiança e apreensão, um general chamado Lucius D. Clay, nomeado pelos Aliados como diretor de política econômica, cientificou por meio de um ríspido memorando para Ludwig Erhard, alertando-o de que os controles econômicos do governo militar não poderiam ser alterados sem uma prévia permissão.

A corajosa resposta do professor Erhard merece ser lembrada até o fim dos tempos: “Eu não alterei seus controles; eu os aboli”.
Como o próprio Erhard preconizaria a seguir: “Foi estritamente especificado pelas autoridades britânicas e americanas que seria necessário obter permissão para que qualquer mudança de preços pudesse ser feita. Os Aliados jamais haviam imaginado que alguém pudesse ter a ideia de não de alterar os controles de preços, mas de simplesmente removê-los”.
E foi exatamente isso o que Erhard fez, e de uma só vez ele desatrelou toda a economia alemã, de onde partiu para ser uma referência econômica mundial. Erhard foi quem introduziu o marco-alemão, de fortíssima simbologia monetária e identidade dos povos alemães.

“No caos/ninguém é cidadão”


d90d97fa-106d-4fbe-8c6c-2415ea9efbffRadomécio Leite de Sousa é Administrador de Empresas, e está concluindo o curso de Direito no Unipê. Atua com Consultoria em Gestão Pública, Privada e Relações Públicas, já tendo atuado nas Empresas Coteminas Indústria Têxtil, Energisa Paraíba e Borborema, Control Engenharia, Megaton Engenharia – Companhia Energética de Pernambuco – CELPE, Control Engenharia – Eletrobrás Amazonas Energia e Engeselt Engenharia.

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