Dormir menos de seis horas ao dia pode ter graves consequências para a saúde, segundo um estudo britânico. Quem dorme pouco corre um risco 12% maior de morrer em um prazo de 25 anos do que os que descansam entre seis e oito horas à noite. Para falar sobre o tema foi ouvido o médico Malcolm Schantz onde afirma que os problemas que afetam pessoas noturnas são um “problema de saúde pública que não pode mais ser ignorado”.
“Deveríamos todos discutir como fazer para permitir que essas pessoas com hábitos noturnos pudessem se adaptar a uma rotina começando o trabalho mais tarde e finalizando mais tarde, por exemplo. E precisamos de mais pesquisas que explorem esse aspecto sobre como as pessoas noturnas podem lidar com esse esforço que precisam fazer para manter seus copos ativos em sincronia com o horário do sol”, diz Malcolm
Dormir demais também é arriscado. Os cientistas também encontraram relação entre as mortes precoces e sono superior a nove horas, embora não considerem que essa prática possa desencadear doenças. Portanto, o ideal é dormir entre seis e oito horas por dia.
Do estudo, realizado pelo Programa de Sono, Saúde e Sociedade da Universidade de Warwick e do Centro de Pesquisa do Sono de Loughborough, ambos da Inglaterra, participaram 1,5 milhão de pessoas.
Segundo os cientistas, cerca de 40% a 70% do ritmo circadiano de uma pessoa (ou relógio biológico) é herdado geneticamente – o resto é influenciado pelo ambiente onde a pessoa vive e pela idade. “Parte de você não tem nenhum controle sobre isso, mas outra parte tem”, afirma o médico.
Entre as dicas que o médico recomenda para “ajustar” o relógio biológico, estão:
- Tente ficar exposto à luz logo cedo e evitá-la tarde da noite
- Tente manter um horário fixo para ir dormir todo dia e não se permita atrasar muito nesse horário
- Seja disciplinado sobre um estilo de vida saudável e reconheça a importância da hora de dormir
- Faça as coisas mais cedo e tente evitar ser uma pessoa de hábitos noturnos o máximo que você puder
PB Agora