Um um funcionário do Hotel Spa do Vinho, cidade de Bento Gonçalves, a 121 quilômetros de Porto Alegre, onde o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), era esperado hoje, foi preso por agentes federais.
Eduardo Lazzari, cozinheiro do hotel, ao saber que cozinharia para o mandatário, escreveu o seguinte nas redes sociais: “Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”. Foi o que bastou para ser preso e o evento, no hotel, cancelado por razões de segurança.
Mais tarde, depois de depor e de ser liberado, ele pediu desculpas públicas pela reclamação que fez, saiu das redes sociais, mas já era tarde. A dona do hotel, que mora em Santa Catarina, está a caminho de Bento Gonçalves. Lazzari foi suspenso por três dias.
Na internet, o post do cozinheiro bombou. E, na Câmara, o deputado bolsonarista Bilbo Nunes (PSL-RG) subiu à tribuna para denunciar, com ar grave, uma “ameaça de morte a Bolsonaro”, atribuindo-a a “um numeroso grupo de pessoas”.
Bolsonaro está no Rio Grande do Sul para participar, neste sábado (10), de mais uma passeata de motociclistas que defendem sua reeleição.
Metrópoles