O prefeito de João Pessoa e pré-candidato ao Governo da Paraíba, Cícero Lucena, negou que tenha havido rompimento político com o governador João Azevêdo (PSB). Segundo ele, a divergência se deu por “posicionamento”, e não por ruptura.

Em entrevista aos jornalistas Chico Soares e Napoleão Soares, Cícero explicou: “Eu não considero que houve rompimento, houve um posicionamento. Defendi que a escolha do candidato ao governo tivesse critérios. Não importava quais fossem, mas deveria haver critérios. Optaram por uma imposição e não posso me curvar a isso”.
Cícero destacou que segue aberto ao diálogo, mas frisou que a decisão de João Azevêdo e de seu grupo em lançar um nome próprio sem debate interno o afastou do bloco. “Hoje estou sem partido, porque a base na qual eu estava optou por outro candidato sem qualquer critério”, afirmou.
Mesmo diante do impasse, o prefeito garantiu que mantém relação institucional com o Governo do Estado, especialmente para assegurar benefícios à capital. “Independentemente de divergências políticas, João Pessoa precisa ter um governador parceiro e responsável”, pontuou.
Cícero voltou a afirmar que a definição de sua chapa majoritária deve contemplar Campina Grande, reconhecendo a força política da cidade e de suas lideranças. Ele citou nomes como o ex-prefeito Romero Rodrigues e o deputado Pedro Cunha Lima. “Se pudermos compor com lideranças de Campina que compartilhem do mesmo objetivo, avançaremos muito”, disse.
Questionado sobre apoio de outras lideranças, Cícero afirmou que há convergência com o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), caso este não dispute o governo. “Sempre disse que se ele estivesse na frente, eu votaria nele sem problema algum. Nossos propósitos são semelhantes, de fazer pela Paraíba”, comentou.
Por fim, Cícero destacou que o diferencial de sua pré-candidatura é “a vontade de fazer o bem pela Paraíba” e afirmou confiar no povo como principal critério para definição da eleição.
Por: Napoleão Soares