A Páscoa é uma celebração cristã, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo. Mas também reúne tradições judaicas e pagãs, e cada religião comemora – ou não – conforme sua interpretação.
Evangélicos tratam a Páscoa de forma semelhante aos católicos: como a história da morte e ressurreição de Cristo. As formas de celebração podem variar conforme as tradições e crenças de cada denominação, mas são comuns os cultos especiais de Páscoa, com momentos de louvor, adoração e exposição da mensagem da ressurreição.
Adeptos das religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, não celebram a Páscoa porque suas crenças não se baseiam na figura de Cristo, mas em entidades como os orixás, com rituais próprios de celebração.
Espíritas também não celebram a Páscoa. Para os adeptos dessa religião, que foi codificada por Allan Kardec e tem como fundamento a evolução do espírito pela reencarnação e imortalidade da alma, a ressurreição de Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico e, portanto, a imortalidade do espírito em outra dimensão.
Entre os judeus, a celebração realizada nesse período é conhecida como Pessach, que significa passagem. É uma tradição anterior à celebração católica e que nada tem a ver com a ressurreição de Cristo – relembra a libertação do povo hebreu após quatro séculos de escravidão no Egito.
Refeições e narrativas são intercaladas, como forma de reforçar o significado da data e ensinar as crianças. A páscoa judaica começa com o Sêder, que é o jantar, e segue com a leitura do Hagadá, livro que contém a história de libertação dos hebreus.
Uol