Durante visita institucional ao Porto de Cabedelo, o presidente da Companhia Docas da Paraíba, Ricardo Barbosa, recebeu lideranças e comunicadores para apresentar os avanços da sua gestão à frente do terminal portuário. Reconhecido por seu histórico na política paraibana, o ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado afirmou que, além da modernização estrutural do porto, o maior legado de sua gestão está na implantação do maior programa social portuário do Brasil, o “Porto Cidade”. Ao final da visita, Barbosa também confirmou que será candidato a deputado federal nas eleições de 2026.
“Eu moro a 300 metros daqui. É o lugar que escolhi pra viver e pra trabalhar — e é por isso que estou aqui todo dia, inclusive nos domingos. O que está acontecendo no Porto de Cabedelo é uma verdadeira revolução”, afirmou. Segundo ele, o projeto “Porto Cidade” se apoia em quatro pilares: música, educação, saúde e sustentabilidade, com destaque para ações como o “Porto que Toca”, que oferece aulas de música para mais de 350 crianças, e o “Porto que Cuida”, que já realizou mais de 1.600 atendimentos de saúde. “Não se trata apenas de movimentar cargas. A gente está mudando a vida das pessoas”, declarou.
Na política, Ricardo Barbosa confirmou que iniciará seu projeto para disputar uma cadeira na Câmara Federal em 2026. “Tenho convites de outros partidos, mas estou refletindo. O governador João Azevêdo pediu que eu considere ficar no PSB, e isso pesa muito”, revelou. Ao comentar o cenário do grupo governista, que reúne nomes como João Azevêdo, Hugo Motta, Adriano Galdino, Lucas Ribeiro e Cícero Lucena, Barbosa defendeu a união: “Divisões serão maléficas e podem beneficiar o adversário. A Paraíba está indo bem, no rumo certo, e é preciso competência e maturidade pra tocar em frente sem grandes atropelos.”
Ele ainda expressou confiança na liderança do grupo: “Quero crer que todas essas vozes que têm a competência de decisão haverão de encontrar, na hora certa, o bom termo para essa disputa e acomodem os interesses — que são muitos, naturalmente, mas todos legítimos.” Para Barbosa, o foco deve ser manter a estabilidade do projeto político que hoje governa o Estado.
Por: Napoleão Soares