A população de Caldas Brandão está revoltada com os recentes gastos da Prefeitura, que somam mais de R$ 180 mil destinados a serviços de buffet para eventos festivos, enquanto as áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura carecem de investimentos. A denúncia foi feita por cidadãos que questionam a prioridade dada à realização de festas em detrimento das necessidades mais urgentes da comunidade.
O escândalo teve início após a revelação de que, em uma única noite de show da banda Aldair Playboy, a Prefeitura de Caldas Brandão gastou a exorbitante quantia de R$ 9.800,00 apenas com buffet, um valor que, segundo a população, é incompatível com as reais necessidades da cidade.
O levantamento mostrou que a fornecedora Célia Eloi de Araújo, com CNPJ 11.654.899/0001-82, recebeu ao longo do ano a impressionante quantia de R$ 182.204,00 dos cofres públicos exclusivamente para a prestação de serviços de buffet. A população não esconde a insatisfação com a situação, que envolve gastos com alimentação e infraestrutura para eventos festivos enquanto a cidade enfrenta sérios problemas em áreas essenciais.
Moradores da cidade têm protestado nas redes sociais e em manifestações locais, questionando como é possível que, em meio a dificuldades como a falta de medicamentos nos postos de saúde e a deterioração das escolas municipais, a Prefeitura tenha priorizado festas e contratos com fornecedores de buffet.
Outros registros de empenhos também causaram indignação. A tradicional festa de Réveillon com a cantora Kelly Silva teve um custo de R$ 6.800,00. Já a banda Nagibe, que se apresentou na Festa da Padroeira em fevereiro de 2025, recebeu R$ 10.800,00.
Além disso, alguns empenhos voltados para a educação e segurança, como a compra de materiais para confeccionar ovos de Páscoa para as escolas municipais e o fornecimento de buffet para a posse do gabinete municipal, somam valores que chegam a R$ 20.000,00.
Os documentos e empenhos que comprovam os gastos foram divulgados, e a população segue cobrando mais transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.
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Por: Napoleão Soares