O Comitê de Acompanhamento Costeiro (Painel Científico) do Preamar descartou a possibilidade de engorda na Baia da Traição para evitar o avanço do mar na região. Após estudos de viabilidade, como solução para a erosão costeira no Litoral Norte da Paraíba, o grupo propôs a implantação de um enrocamento e de quebra-mares.
A proposta foi apresentada na manhã desta terça-feira (28) pelo Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas da Paraíba (Preamar) e deve ser encaminhada ao governador João Azevedo e também à Prefeitura de Baia da Traição.
Em entrevista ao MaisPB, a secretária de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rafaela Camaraense, explicou que toda a extensão da orla da Paraíba é monitorada e, nesse momento, o foco é a erosão na Baia da Traição.
“Hoje o que a Preamar está propondo é o enrocamento, para conseguir fazer com que o mar não avance tanto na beira da praia, e também quebra-mares”, afirmou Camaraense.
O enrocamento foi apontado como a solução temporária até que se avance nos estudos já iniciados. Esta solução emergencial foi escolhida por ser de baixo custo e fácil execução, além de permitir sua adaptação ou remoção no futuro, caso seja necessário. A construção de muros rígidos não é recomendada, pois não são obras temporárias. Ademais, como obras definitivas, dificultam a dissipação da energia das ondas e podem acelerar a erosão da praia.
A secretária também comentou que uma possível engorda na Baia da Traição não é considerada no momento.
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PBVale