O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recebeu nesta quarta-feira (1/9), a deputada federal Edna Henrique (PSDB-PB), autora do Projeto de Lei 2956/2021, que institui em âmbito nacional a “Hora do colinho”.
Acompanhada pela presidente do Cofen, Betânia Santos, e pela enfermeira Mariluce de Sá, idealizadora da iniciativa, a deputada apresentou o projeto ao ministro.
Queiroga vai avaliar com sua equipe técnica a possibilidade de implementação do protocolo como política pública no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O protocolo estabelece o acolhimento humanizado a recém-nascidos que, por algum motivo, tenham sido privados do acompanhamento materno e de familiares durante a hospitalização.
Implementado inicialmente na maternidade estadual Frei Damião (PB) para atender órfãos da pandemia ou bebês cujas mães se encontravam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o projeto chamou a atenção da deputada. “O amor cura”, afirma Edna Henrique, que propôs a implementação nacional, expandindo-o para outras unidades hospitalares.
Sensibilizada pela perda recente do marido, na pandemia de covid-19, a deputada ressaltou a importância do acolhimento aos órfãos da covid-19 e outros bebês privados de contato materno.
“Enfermagem é a mão que cuida, mas também é o colo que acalenta”, define a enfermeira Mariluce. O tempo de colo é ajustado conforme a demanda do bebê. A técnica aprimora a respiração e promove a expansão da caixa torácica do bebê, o que auxilia o funcionamento do intestino e do estômago.
Respaldo técnico – A Hora do Colinho recebeu parecer técnico favorável do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), reconhecendo a legalidade e adequação do Protocolo Operacional Padrão (POP), com potencial de replicação. O parecer destaca a importância do acolhimento e do colo para o desenvolvimento do recém-nascido.
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