O deputado estadual Michel Henrique (Republicanos) comentou, nesta terça-feira (11), sobre a possibilidade de disputar a vaga no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), após a desistência do deputado Tião Gomes (PSB). Durante entrevista no comitê de imprensa da Assembleia Legislativa (ALPB), o parlamentar destacou que qualquer decisão será tomada de forma coletiva, em diálogo com os colegas, o presidente da Casa, Adriano Galdino (Republicanos), e o governador João Azevêdo (PSB).
“Vamos conversar com os colegas. É uma costura coletiva, ninguém é candidato de si próprio. A gente chegou aqui na Assembleia através de uma construção política e, para esse tipo de cargo, também é necessário esse diálogo”, afirmou Michel. Segundo ele, até sexta-feira (15) deve haver uma definição sobre o cenário.
Ao ser questionado se consultaria o governador antes de tomar uma decisão, Michel Henrique confirmou que pretende ouvi-lo. “O governador é uma figura importante no xadrez político da Paraíba e, com certeza, irei consultá-lo. Mas o mais importante é que quem for para essa vaga represente a Assembleia, a sociedade e tenha um compromisso com a boa gestão e o controle das contas públicas”, declarou.
Sobre a movimentação nos bastidores, Michel revelou que já recebeu pedidos de colegas estimulando sua candidatura, mas reforçou que a eleição para o TCE exige articulação para conquistar pelo menos 19 votos. “Com a desistência de Tião, surgiram alguns obstáculos jurídicos, e agora há um cenário de indefinição. Sempre há estímulos de alguns colegas com quem temos um certo estreitamento de laços, mas precisamos avaliar com calma”, ponderou.
A respeito da possibilidade de um consenso dentro da base governista para indicar um nome de confiança do presidente Adriano Galdino, Michel Henrique disse que ainda não foi procurado para discutir essa hipótese. “Confesso que não fui procurado pelo presidente nem por ninguém nesse sentido. A desistência de Tião aconteceu ontem e esse processo está se iniciando hoje. No decorrer da semana, haverá essas interlocuções naturais, e teremos uma realidade mais palpável sobre essa disputa”, concluiu.
Por: Napoleão Soares