O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue montando seu quadro de ministros para o seu mandato, que inicia em 1º de janeiro de 2023. Ele ofereceu a Simone Tebet (MDB), nesta sexta-feira (23), o Ministério do Meio Ambiente, o qual a senadora, de acordo com o Estadão, só aceitaria com o aval de Marina Silva (Rede).
Defensora do meio ambiente por toda sua carreira política, Marina é bastante querida pelos eleitores de Lula para assumir a pasta. Além disso, devido ao histórico com o agronegócio de Tebet, há um movimento nas redes sociais contra sua presença no ministério, ainda mais quando a deputada federal eleita em São Paulo está à disposição.
A pressão pelo anúncio de Simone Tebet e Marina Silva como ministrar aumentou ainda mais após o presidente eleito oficializar 16 nomes para o seu governo. Entre eles, estão alguns nomes que haviam sido confirmados, como Camilo Santana na Educação e Luiz Marinho no Trabalho.
Anteriormente, Tebet estava cotada para assumir o Ministério de Desenvolvimento Social, mas a cúpula do PT enxerga a pasta como uma das principais do governo e não aceitaria colocar uma possível adversária da sigla para 2026 com tanta visibilidade. Por isso, o nome de Wellington Dias (PT) foi oficializado na última quinta-feira (22).
Alou @LulaOficial #TemQueSerMarina para o Meio Ambiente!!!
Chega de entregar tudo para os ruralistas! Coloque quem verdadeiramente defende os interesses do meio ambiente! pic.twitter.com/k7fD3wPDBn
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) December 23, 2022
Apesar disso, Lula ainda vai precisar entregar três pastas ao MDB, que apoiou o candidato na vitória presidencial dessas eleições. Até o momento, serão três nomes além da senadora do Mato Grosso do Sul, considerada como uma “cota pessoal” de Lula. Além disso, outras legendas, como o PSD, do presidente do Senado Rodrigo Pacheco, e o União Brasil, devem ganhar espaços no governo.
MaisPB com Estadão