O projeto é ambicioso e encontrou um veículo para ser divulgado: as Olimpíadas de Paris. A Primeira Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi anunciado por Lula, na última quarta-feira, 24. No dia seguinte, a primeira-dama Janja da Silva, que foi a Paris representar o Brasil, pegou carona em um evento, organizado pela prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, para convidar os prefeitos a participar da ação. Neste sábado, foi divulgado o vídeo da campanha, realizado com campeões olímpicos brasileiros conhecidos, que dão apoio à ação.
Entenda o que é o programa
A objetivo da Aliança é unir políticas públicas e tecnologias sociais, comprovadamente eficazes no combate à fome e à miséria. Também pretende ser uma ferramenta de conexão de países e governos locais, que necessitem de tais medidas e fundos governamentais, multilaterais ou privados para prover financiamento. O programa deve ser lançado durante a Cúpula de Chefes de Estado do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro deste ano. Até lá, o governo brasileiro pretende divulgar e recolher adesões.A primeira a assistir ao vídeo dos atletas foi a prefeita de Paris, que teve um encontro neste sábado com Janja. Só depois foi divulgado nas redes sociais.
União dos atletas
O vídeo dos atletas é, na verdade, um convite à participação de todos os países. A abertura é com o campeão mundial de futebol Raí, conhecido também pelo trabalho social da sua entidade Gol de Letra. “A cada quatro anos, os atletas se reúnem para competir e inspirar”, diz ele, que se refere a uma outra batalha, o do engajamento social. Outras figuras esportivas importantes também endossam o programa como a campeão olímpica de judô Rafaela Silva, a multicampeã mundial e ouro olímpico nas maratonas aquáticas, Ana Marcela, e Bruna Alexandre, primeira brasileira a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Assista ao vídeo aqui.
No mundo, são 735 milhões de pessoas passando fome e 2,3 bilhões em situação de insegurança alimentar. Cientes da importância do trabalho em equipe, eles lembram que a união pode fazer a diferença na mesa e na saúde do mundo.
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