
Jovens de Itapororoca cidade do Litoral Norte Paraibano, participaram das manifestações contra as reformas trabalhistas e da previdência realizada na última sexta-feira (28) no Ponto Cem Réis, na região central de João Pessoa. Segundo a organização, cerca de 20 mil pessoas participam do ato de forma rotativa. A Polícia Militar informou que não vai divulgar o número de manifestantes. O protesto chegou ao fim por volta das 17h45.
Em entrevista ao Blog Chico Soares o advogado Everaldo Ribeiro destacou a importância das manifestações e que o apoio da população foi marcante. “Segundo o Advogado, a história da luta do trabalhador por direitos é triste, mas belíssima, nunca se viu nos demais ramos do direito uma luta tão grande quanto à luta pelo trabalho e pela dignidade, que se complementam”. Agora, querem jogar tantas conquistas no ralo, declarou.
Para a professora e historiadora Aparecida, “a história não é feita de heróis, somos autores e construtores da história. São nas lutas, no trabalho, nos movimentos sociais, como ativistas, estudantes, que exercemos nossa cidadania. São as “minorias”, na sua diversidade, as classes marginalizadas que, com sua luta, suas ideologias fazem do mundo um espaço para todos, ou pelo menos lutam para que isso um dia seja possível. O poder emana do povo. Somos todos sujeitos da história. Agentes construtores de uma nova história. O que conquistamos no passado não foi presente de político, foi fruto de lutas sociais, greves, guerras, revoluções, resistência e Custaram vidas, é em nome daqueles que morreram lutando por nossos direitos, para que o trabalhador tivesse o mínimo de respeito e dignidade que não devemos cruzar os braços diante de um governo golpista que quer descontruir séculos de lutas e conquistas”, afirmou.
Também participaram do evento os professores Ricardo Carvalho, Duílio Oliveira, íris França e o enfermeiro Ezequiel Patrício, todos jovens de destaque na sociedade Itapororoquense.
Por Napoleão Soares