Para quem nasceu aqui e acompanhou o processo de evolução da ‘Terra do Abacaxi’, como é conhecida, é notório o ritmo de crescimento e desenvolvimento que a cidade passou a ter nos últimos anos, com a chegada de grandes supermercados, lojas de materiais de construção, madeireira, barbearias, atacadão, academia moderna com padrão de capital e logo em breve, uma clínica médica com várias especialidades. O comércio, outrora quase insignificante para a economia local, também vem crescendo dia a dia e vem se tornando cada vez mais relevante para a geração de empregos e de renda no município.
Muito desse desenvolvimento tem que ser creditado ao seu povo trabalhador e guerreiro, sem esquecer a atual prefeita do município, Elissandra Brito (União Brasil), que já está, certamente, nos anais da cidade como a gestora que mais trabalhou por Itapororoca. Não há como negar que a sua gestão é operosa, planejada e organizada. Contudo, não posso ser injusto é esquecer os outros gestores que já passaram e deixaram sua contribuição, a exemplo dos saudosos Humberto Guedes, Rúbio Maia, José Félix, Geraldo Mendes, Alceu Costa e José Ribeiro, entre outros como: Umberto Fernandes, Nazareno, Aloisio Correia, Celso Morais e os meus amigos especiais Erilson Rodrigues, Riseuda Nunes, Paulo Queiroz e Adamastor Madruga.
No entanto, também não há como negar que ainda existe muita coisa a ser feita. A cidade precisa ter um crescimento habitacional melhor planejado, quem sabe uma indústria para gerar empregos, o cemitério da cidade precisa ser ampliado e revitalizado, ser solucionado o problema do trânsito e principalmente o problema do abastecimento de água, de uma vez por todas, resolvido. Além disso, Itapororoca necessita, para um crescimento maior do comércio, de uma feira livre mais organizada, com uma série de melhorias.
São desafios para o futuro próximo, que abrangem os anos em que Elissandra ainda estará à frente da edilidade, mas também para médio e longo prazo. Como Itapororoca é uma cidade na qual as pessoas respiram política e amam o local onde vivem, há de se esperar que novas lideranças surjam e possam resolver esses problemas citados por este colunista, que, assim como vários filhos desta terra, levam o nome da cidade por todos os quatro cantos da Paraíba e Brasil afora.
E eu tenho certeza que essas preocupações fazem parte da vida de todos os itapororoquenses, pois a maioria, assim como eu, quer formar a família e ser enterrado neste solo abençoado por Deus. Por outro lado, reconforta saber que a esperança é maior. Maior por observar tudo o que já se conquistou e se evoluiu nos últimos anos. Esperança em ver nos jovens o amor pela cidade e pela vida pública, o que garantirá sempre o surgimento de novas lideranças políticas comprometidas com o crescimento de Itapororoca.
Eu te amo Itapororoca.
Parabéns, Terra do Abacaxi!
Por: Napoleão Soares