Em 2026, a Fiat comemora 50 anos de Brasil. Durante viagem a Turim (Itália), sede da marca, Autoesporte apurou que a versão nacional do hatch compacto baseado no Grande Panda será a maior estrela das celebrações do cinquentenário. E não estamos falando apenas de uma versão especial de lançamento, mas também de elementos pensados na concepção do veículo para homenagear a fábrica de Betim (MG), por exemplo.

São os chamados easter eggs, ou referências, no bom e velho português. Isso não é algo novo na indústria, ou na própria Fiat. Pulse e Fastback já trazem tais brincadeiras. Na Europa, o Grande Panda também carrega tais elementos. No caso, reverenciam a antiga fábrica de Lingotto, primeira grande unidade da marca italiana com sistema de produção em massa (estilo fordista) aplicado no mundo.
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Ainda sobre o Grande Panda europeu, o conjunto ótico do hatch evidencia as janelas da fábrica. Os pequenos quadradinhos pixelados, além de simpáticos, cumprem bem esta função. Além disso, são uma graça e deixam a dianteira do carro muito simpática.
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Por dentro, a moldura do painel é uma clara referência à lendária pista de testes localizada no terraço da antiga fábrica. Todos os carros testados em Lingotto eram submetidos a testes no traçado oval — especialmente em suas duas curvas inclinadas.
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E o Grande Panda nacional?
No Brasil, porém, as coisas serão diferentes. Se na Europa a Fiat presta homenagem a Lingotto, por aqui os easter eggs serão outros. Não à toa, a Stellantis prepara easter eggs específicos para o produto que jogará em nosso mercado.
Autoesporte apurou que provavelmente teremos no produto referências à fábrica de Betim. Aqui, o Grande Panda também terá diferenças visuais importantes em relação ao europeu, como faróis, para-choques e a chapa das portas laterais, que não devem ter o nome do modelo estampadas. Aliás, o produto brasileiro deve até receber outro nome. Por enquanto, é conhecido internamente como “New Argo” ou pelo código F1H.
No visual externo, os easter eggs poderão ficar concentrados na dianteira, na porta traseira e na tampa do porta-malas. No Pulse, por exemplo, há referências exatamente no vidro do porta-malas e na tampa plástica logo abaixo do para-brisa.
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Também teremos alusões ao aniversário de 50 anos da marca Fiat no interior do Grande Panda nacional. Neste caso, é possível que as homenagens sejam a produtos icônicos, como Palio e 147, de alguma forma, sucessores do futuro hatch compacto. Caso se concretize, a estratégia é a mesma adotada no Volkswagen Tera, que faz menção a Gol e Fusca.
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Interlocutores dizem também que a Fiat espera que o Grande Panda (o nome ainda não está confirmado para o Brasil) seja o carro de passeio mais vendido do Brasil. Atualmente o posto pertence ao Volkswagen Polo.
Caso consiga alcançar o objetivo, a marca italiana poderia ter os dois primeiros lugares no pódio dos mais licenciados se considerarmos comerciais leves. A Strada, neste segmento, cumpre muito bem seu papel.
Quando o Grande Panda será lançado?
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Justamente pela relevância, espera-se que o Grande Panda chegue com toda a pompa ao mercado. E também, claro, carregando as devidas homenagens às cinco décadas da Fiat no Brasil.
O compacto feito sobre a mesma plataforma CMP do Citroën C3 começa a ser produzido em Betim a partir de meados de 2026. O Grande Panda será posicionado acima de Mobi e Argo, que podem ter uma sobrevida em versões de entrada, e logo abaixo do Pulse.
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As opções de motores são as mesmas já disponíveis na linha Fiat atualmente: 1.0 e 1.3 aspirados da família Firefly ou 1.0 turbo com sistema híbrido leve de 12 Volts. Resta saber qual a variedade prevista pela marca italiana.
Globo