O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na manhã deste sábado (3/4) em São Bernardo do Campo (SP). Ele já tinha tomado a primeira dose em 13 de março.
O petista teve direito ao imunizante por ter 75 anos e, portanto, fazer parte dos grupos prioritários. O ex-presidente transmitiu o momento em sua conta no Facebook.
Lula defendeu a vacinação em diversas ocasiões. Pouco antes de tomar a primeira dose do imunizante ele pediu para que as pessoas não seguissem “nenhuma decisão imbecil do presidente da república ou do ministro da saúde”. “Tome vacina”, resumiu ele na ocasião.
Logo após, ele voltou a fazer campanha em defesa do imunizante e das medidas de combate à pandemia. “Não é porque eu tomei a vacina que eu posso relaxar”, disse. “Continue usando máscara, álcool em gel e evite aglomeração. Nada de brincar e de duvidar desse vírus que a natureza impôs à humanidade”, emendou.
Ele pediu ainda que os presidentes dos países mais importantes se reúnam para lutar contra a pandemia. Para ele, é preciso humanizar a vacina, para que seja um bem da humanidade, em vez de pertencer aos laboratórios.
Ao vivo direto de São Bernardo: Lula recebe a 2ª dose da vacina contra o coronavírus #VacinaParaTodosJá https://t.co/yFgXwQMPGx
— Lula (@LulaOficial) April 3, 2021
A data da segunda dose coincide com o dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode tomar a primeira dose da vacina. A expectativa é que isso ocorra ainda neste sábado (3/4).
A decisão de Bolsonaro vai na contramão do seu discurso contra a vacina. Ele chegou a desencorajar a vacinação em pelo menos 20 ocasiões. Em uma delas, disse em tom de piada que quem tomasse a vacina poderia virar jacaré.
Os número da Covid-19
A Covid-19 já matou 328,2 mil pessoas no Brasil e infectou 12,9 milhões de pessoas. Os números são do último balanço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
A média móvel de mortes por conta da doença em uma semana está em 3013. Ontem ela completou o segundo dia consecutivo acima do patamar de 3 mil óbitos apesar do feriado, que tende a reduzir as notificações.
Metrópoles