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Distâncias explícitas ou disfarçadas: como lidar com a ausência da figura paterna neste Dia dos Pais

Redação Por Redação
10/08/2025
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Distâncias explícitas ou disfarçadas: como lidar com a ausência da figura paterna neste Dia dos Pais

Em meio às campanhas publicitárias calorosas e aos almoços em família que marcam o Dia dos Pais, muitas pessoas enfrentam o período com um misto de silêncio, dor e sentimentos não resolvidos. Seja por luto, abandono ou vínculos frágeis, o segundo domingo de agosto pode ser um lembrete desconfortável sobre a ausência paterna.

A psicóloga Lua Helena Moon, da Hapvida, explica que a ocasião pode despertar gatilhos profundos. “É um dia que, para muitos, reforça o que faltou: não o que foi celebrado. E isso precisa ser reconhecido com acolhimento, não com culpa”, afirma.

Nesse sentido, permitir-se sentir tristeza, raiva ou até indiferença é fundamental. “Nenhum sentimento precisa ser escondido só porque o calendário diz que é dia de festa”, acrescenta.

Para quem perdeu o pai, a data pode reabrir uma dor que parecia adormecida. “O luto não é linear. Mesmo depois de anos, datas simbólicas podem machucar”, explica.

Ausências explícitas e disfarçadas – Em paralelo, de acordo com o portal da transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), de janeiro ao início de agosto de 2025, 1.508.063 bebês nasceram no Brasil. Desse total, quase 65 mil receberam apenas o sobrenome da mãe.

Quando se fala em abandono paterno, muita gente imagina aquela cena clássica do homem que foi embora e nunca mais deu notícia. Mas existe uma ausência disfarçada. E talvez mais dolorida: a do pai que nunca saiu de casa, mas também nunca esteve lá de verdade.

“Ele estava na mesa do jantar, mas não sabia o nome da professora, nunca perguntou sobre um sonho, nem quis saber dos medos. A gente cresce achando que isso é o normal. Que pai não participa mesmo, não cuida, não escuta. Como se carinho de pai fosse uma cortesia, não uma responsabilidade”, reflete.

No Brasil, esse tipo de abandono virou quase folclore. A piada do “saiu pra comprar cigarro” parece engraçadinha, mas tem gosto amargo para quem ficou esperando. Às vezes a ausência tem nome de tragédia: a morte, por exemplo. Outras vezes, é o corte brusco do abandono. E tem ainda o silêncio morno de quem ficou, mas nunca se conectou: a frieza, o distanciamento, a raiva.

“Qualquer uma dessas formas deixa marcas. Sabemos que outras figuras podem acolher: a mãe, a avó, um tio presente, mas a falta do cuidado paterno não se apaga sozinha”, pontua a também psicóloga da Hapvida, Verônica Lima.

Nesse cenário, Lua Helena afirma que o risco maior é a criança crescer acreditando que não é digna de amor, que tem algo errado com ela. “E aí passa a vida tentando provar o contrário, sem nem saber que está tentando”, frisa.

Naturalmente, quando chega o Dia dos Pais, para muita gente, a data pesa. “Não tem homenagem que encaixe, nem sorriso que disfarce. É normal sentir tristeza, raiva, até inveja de quem teve pai presente”, afirma Lua. No entanto, não precisa fingir que não dói. “O que não dá é para seguir tratando o abandono como se fosse um detalhe do passado ou uma falha das mães”, destaca.

Ainda segundo Lua Helena, existe uma estrutura social inteira por trás disso: homens ensinados a não cuidar, a achar que dar amor aos filhos é opcional. “Mudar isso não é simples, mas começa com o óbvio: nomear a dor. Falar sobre ela. E, devagar, aprender que pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de maturidade. Porque só quando a gente reconhece o que doeu é que começa a escolher um caminho diferente”, orienta.

Pais presentes – A psicóloga Verônica Lima finaliza com um recado importante. “Estamos diante de um momento de reflexão sobre a importância de estar de fato na vida dos filhos construindo vínculos e memórias, porque, afinal, presença é participar, escutar e cuidar”, conclui.

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