A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) confirmou que pediu que o petista volte a ter guarda unilateral do filho dele com a jornalista Pâmela Bório. O pedido foi feito na semana passada e é motivado após Pâmela colocar o garoto de 12 anos em risco por levá-lo aos atos antidemocráticos e terroristas cometidos por bolsonaristas em Brasília no dia 8 deste mês.
A guarda unilateral foi solicitada em petição ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e faz parte de um processo já em andamento sobre a disputa de quem é o tutor do garoto. Em decisão inicial, a Justiça deu a Ricardo a guarda unilateral, mas a decisão foi reformada em recurso.
“A ação judicial que se discute a guarda do menor Henri Lorenzo Bório Vieira Coutinho já existe, inclusive em primeiro grau. Houve sentença condenando a genitora em prática de alienação parental, baseando-se nas provas contundentes apresentadas ao processo. No entanto, em sede de recurso, a relatora reformou a sentença para conceder a guarda compartilhada, alternado a residência do menor a cada 15 dias. Diante desse julgamento em segundo grau, nós recorremos ao STJ visando que seja reformado o acordon, para que se mantenha na íntegra a sentença de primeiro grau, no sentido de permanecer a guarda unilateral em favor do genitor. Diante desses últimos acontecimentos, peticionamos nos autos a informação do grave crime cometido pela genitora, levando o menor a ser partícipe do ato delituoso”, informou a defesa de Ricardo.
Pâmela é alvo da mídia nacional
Nesse domingo (15), a participação de Pâmela Bório nos atos criminosos em Brasília foi citada em reportagem exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo. A matéria mostrou os bastidores do ato de terrorismo praticado por bolsonaristas radicais na Capital Federal no último dia 8, e mostrou nominalmente alguns dos participantes.
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