O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou, nesse domingo (29), que tenha recebido pagamento do BTG Pactual em seu favor em troca de emenda a uma medida provisória para permitir o uso de créditos fiscais da massa falida do banco Bamerindus, de propriedade do BTG. O deputado federal usou sua página oficial no Facebook para afirmar que é “um verdadeiro absurdo e parece até armação aparecer uma anotação com uma pessoa que não conheço citando coisas inexistentes”.
Na rede social, ele citou o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB) lembrando que o tucano foi o relator da medida provisória citada na suposta anotação. “Eu nem participei da comissão que analisou a MP 608/2013″, disse.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), uma anotação no documento encontrado na residência de Diogo Ferreira havia a indicação do favorecimento. “Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais”, diz o texto.
Fonte: Portal Correio