O Brasil registrou, nesta sexta-feira (23/7), média móvel diária de 1.134 óbitos. Em comparação com verificado há duas semanas, houve variação de -14,6%, sinalizando nível de estabilidade nos registros de óbitos. É a primeira vez, em 27 dias, que o indicador não apresenta queda.
Nas últimas 24 horas, foram 1.324 mortes e 108.732 novos infectados confirmados em todo o país. Foi o segundo maior dia de novos registros da doença desde o começo da pandemia. O primeiro foi no dia 23 de junho, quando 115.228 pessoas receberam resultado positivo.
No total, o Brasil já perdeu 548.340 vidas para a Covid e computou 19.632.443 casos de contaminação. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Com Metrópoles