A Polícia Civil do Paraná está investigando a morte de um bebê, de 49 dias. Segundo os pais da criança, no domingo, Theo Schoenacher Sant’anna foi tido como morto em um hospital, mas encontrado com vida pelo agente funerário horas mais tarde, ainda na unidade. Em seguida, o menino foi transferido de hospital, mas não resistiu e morreu na manhã desta segunda-feira. As informações são do Portal G1.
De acordo com a família, o bebê foi levado para a Unimed Foz do Iguaçu, no sábado, após ter refluxo depois de ingerir uma fórmula a base de leite em pó para ajudá-lo a ganhar peso. O produto teria sido indicado por um pediatra.
No hospital, a criança foi medicada e permaneceu internada. No domingo, por volta das 16h30, os médicos declararam a morte do bebê. No entanto, mais tarde um agente funerário ligou para a bisavó da criança afirmando ter encontrado o menino com vida.
Depois, a criança foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Ministro Costa Cavalcanti. “Diante do grave quadro clínico em que o paciente se encontrava quando foi admitido na UTI pediátrica da instituição, a equipe tomou todas as medidas cabíveis para salvar a vida do bebê, porém, às 10h54 de hoje [segunda], o bebê foi à óbito e encaminhado ao Instituto Médico Legal [IML]”, informou o hospital.
Em entrevista ao G1, os pais da criança disseram que não chegaram a conversar diretamente com o serviço funerário. “A gente quer saber o que aconteceu com ele, porquê ele faleceu, o motivo. A gente quer poder ajudar para que não aconteça de novo com ninguém, que ninguém perca o filho dessa forma repentina”, disse Gabriela Schoenacher Moraes, mãe da criança.
A Unimed Foz do Iguaçu informou que o fato é inédito na história do hospital. “Em momento algum o menor saiu do hospital a não ser quando foi encaminhado a unidade de terapia intensiva. Deve ser ressaltado também, que assim que forem efetivadas as apurações necessárias, serão noticiadas as conclusões tomadas”, diz trecho da nota divulga nas redes sociais.
Segundo o comunicado, a unidade vai prestar “todo apoio ao seu alcance” aos familiares da criança e está “a disposição dos órgãos competentes para as informações e esclarecimentos importantes, afim de que os fatos sejam completa e exaustivamente compreendidos e elucidados”.
Com O Dia