Quando a política começa a esquentar para 2026, tem um detalhe que separa candidato “de ocasião” de candidato com lastro. E, no Agreste/Brejo, poucos encaixam tão bem nessa descrição quanto Chió, um deputado com estilo próprio, voto de opinião e uma marca que o eleitor reconhece sem precisar de legenda gritando no palanque.

Chió não é produto de sobrenome tradicional, nem de “família dona do pedaço”. O que ele tem é outra coisa: identidade. E identidade, na política, é como cimento: demora a construir, mas quando pega, segura.
O tripé do território: Remígio, Esperança e o entorno
Pelos números das pesquisas do Instituto Escopo em parceria com o Jornal a Cidade (JCPB), Remígio, Esperança e Alagoa Nova, a fotografia é bem clara: Chió aparece como força real nos seus eixos naturais e, ao mesmo tempo, encontra mercado aberto em praça estratégica vizinha. Essa combinação é ouro: base firme + área para crescer.
E há um componente que costuma aparecer nas conversas de bastidores (e que o eleitor percebe): presença constante. Segundo uma fonte da região, O “deputado de gabinete” não vinga por lá. O que vinga é quem pisa no chão, conversa, volta, resolve e dá satisfação.
O diferencial que incomoda: voto de opinião
O dado mais simbólico do material é este: mesmo sem “amarrar” toda a estrutura institucional nas cidades-chave, Chió consegue pontuar alto e sustentar liderança. Isso não é detalhe, é diagnóstico.
Porque uma coisa é ter voto “emprestado” por estrutura; outra é ter voto próprio. E Chió tem um perfil que favorece isso: discurso coerente, atuação conectada com causas (especialmente ambientais e sociais) e um jeito simples de tratar a política, o tal do pé no chão.
Não por acaso, a própria ALPB registra essa trajetória de origem humilde, formação em Agronomia, passagem pela prefeitura de Remígio e a carreira que o levou ao mandato estadual.
O “pacote Chió”: ciência, trabalho e causa
Aqui tem um ponto que muita gente subestima: Chió carrega credenciais fora do script tradicional da política. Ele é pesquisador da Embrapa, tem perfil de estudioso e mantém uma narrativa de mandato ancorada em trabalho técnico + sensibilidade social. Isso ajuda a construir respeito até em ambientes onde a política costuma ser mais “na raça”.
E tem mais: ele se conectou com o esporte e a corrida de rua (algo que cria comunidade, aproxima, humaniza). O envolvimento com iniciativas como o Circuito Amo Viver reforça essa ponte com o público e com o interior.
O fator Tião Gomes: transferência de peso e “selo” do Brejo
Na política paraibana, apoio não é só foto, às vezes é passagem de bastão. E o gesto de Tião Gomes (um dos mais experientes e enraizados no Brejo) ao sinalizar apoio a Chió muda o patamar do jogo: agrega rede, dá “selo” regional e amplia a legitimidade do projeto.
Isso, para 2026, tem valor prático: Tião tem memória eleitoral, história, relações e uma capilaridade que, quando se soma a um nome já competitivo, vira tração.
Viabilidade construída
Somando o que as pesquisas apontam, o que o território revela e o que a política sussurra nos bastidores, a leitura é simples: Chió entra em 2026 como um deputado com base consolidada, identidade forte e espaço claro de crescimento.
Ele não é só “mais um nome” tentando sobreviver. É um caso de mandato que mistura causa, muito trabalho, consistência e presença.
Se 2026 é eleição de resistência, Chió tem lastro.
Se 2026 é eleição de expansão, Chió tem estrada.
Por: Napoleão Soares









