
A capoeira promove o resgate social e da autoestima. É a expressão de um povo. Pensando nesta ideia, a Secretaria de Ação Social do município de Marcação, no Litoral Norte da Paraíba, realizou na tarde desta quinta-feira (23), no Pavilhão Municipal, um evento que integrou pessoas de todas as idades com a temática – “Esporte eu quero, drogas tô fora”.
Ao som do berimbau, luta, dança e esporte se misturam. O projeto é considerado inovador na promoção de aulas de capoeira para os usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vinculo (SCFV).
Hoje, crianças e adolescentes, ansiosos, foram batizados na arte cultural e receberam corda e certificados na presença de vários capoeiristas da região do Vale do Mamanguape. A comemoração contou ainda com o grupo da melhor idade Estrela Dalva, que apresentou a capoterapia.
O coordenador pedagógico da ação e capoeirista, Jânio Martins, ressaltou o papel da capoeira como atividade disciplinar. “Nosso intuito é ocupar as mentes dos nossos jovens e mostrar a importância dessa arte, além de afastá-los das drogas. Tem sido uma interação fundamental para o aprendizado”, afirmou.
A secretária de Ação Social, Wilma Dantas, explicou que o projeto é importante para promover saúde, bem-estar e o desenvolvimento intelectual. “Nossos garotos estão felizes. Esperavam inquietos por esse evento e pela graduação deles. Pra nós é um momento marcante participar dessa passagem na vida deles”, frisou.
Assista o vídeo:
A capoeira tem esse propósito de educar e disciplinar. Esse evento foi muito importante. Neste mês de novembro comemoramos a ‘Consciência Negra’. A capoeira, apesar de ser de origem negra, ter suas resistências, nós temos ocupado espaços. O momento é oportuno para divulgar essa arte. Marcação está de parabéns pelo o incentivo dado as crianças”, destacou o mestre Júnior, do Grupo de Capoeira Negro Fujão da Paraíba.
Da Redação com PB Vale