Autoridades de saúde de Israel disseram que a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 está aumentando a proteção contra infecções entre pessoas com mais de 60 anos no país.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostraram que apenas 0,2% entre os 1,1 milhão de israelenses que já receberam o reforço foram diagnosticados com a doença depois de sete dias da aplicação da vacina. Apenas 187 pessoas foram hospitalizadas (0,01%) e 88 (0,008%) desenvolveram sintomas graves da doença.
O estudo, que ainda não foi divulgado na íntegra, também diz que menos de 15 pessoas morreram após o reforço, mas não oferece um número exato. As descobertas, porém, são similares a uma pesquisa divulgada na semana passada pelo Maccabi Healthcare Services, um dos principais provedores de saúde do país.
Israel apostou na terceira dose para conter um surto que está sendo causado pela variante delta. O foco inicial foram as pessoas com mais de 60 anos, vacinadas em dezembro do ano passado. Na semana passada, a campanha foi ampliada para incluir todos com mais de 40 anos.
Valor Econômico