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O ex-prefeito de Mamanguape, Eduardo Brito, classificou de factoides e levianas as denúncias feitas ao Ministério Público Federal (MPF) pelo o deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB). O socialista acusa o ex-gestor de apropriação indébita previdenciária e peculato, além de uma denúncia de desvio de dinheiro público e dano ao erário.
Segundo Eduardo Brito, o deputado, desde que começou a frequentar a cidade de Mamanguape tem procurado fabricar “denúncias falsas e persegui-lo politicamente”. “Não existe apropriação indébita, nunca foi deixado de ser pago a contribuição do servidor. Na verdade, foi feito um parcelamento de débitos previdenciários antigos existentes no município na parte patronal. Tudo passa de factoides, acusações levianas. Ele esquece que tivemos nossas contas aprovadas pelo TCE da Paraíba e erra por não ter conhecimento de causa”, afirmou.
Em relação às creches, o ex-prefeito esclareceu que foram executadas aproximadamente 80% das edificações. “A obra foi paralisada por falta do repasse das últimas parcelas. Faltaram recursos e as empresas abandonaram o canteiro. Parte da nossa prestação de contas foi ‘aprovada’ parcialmente, como consta no sistema do FNDE, basta acessar. Não existe prestação de contas final, devido à obra não ter sido concluída”, ressaltou Brito.
Eduardo disse, ainda, não temer as acusações do deputado Ricardo Barbosa. “Estou à disposição do MPF e de qualquer órgão fiscalizador para esclarecimentos, sempre que for requisitado. Nós temos tudo protocolado, arquivado e como desmenti-lo. Nossa defesa será feita com todas as provas e prestações de contas possíveis”, pontuou.
O ex-prefeito também revelou que toda documentação da administração e finanças da Prefeitura foram entregues durante a transição de governo. “Essas pessoas estranhas, que não são de Mamanguape, esquecem que tudo foi explicado durante a passagem de gestão”, disse.
A assessoria jurídica do ex-gestor é sustentada pelos advogados Pedro Victor e Erilson Claudio, que o orientou a acionar na justiça o deputado estadual Ricardo Barbosa por “danos morais” e a provar as acusações.
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Da Redação com PB Vale