Após a divulgação de sua saída da presidência do Partido Republicano da Ordem Social (PROS-PB), nessa terça-feira (20), Michel Henrique esclareceu, em entrevista ao Blog Chico Soares, que diante de exigências feitas pela Executiva Nacional do partido para a migração de Edna Henrique (PSDB), não poderia continuar no comando do Pros-PB.
Durante entrevista, o filho da deputada federal, Edna Henrique, disse que havia sido firmado um pré-compromisso para que na janela partidária de 2022, sua mãe migrasse para o partido, mas, que não seria uma concretude em cima de qualquer aspecto.
“Vim esclarecer essa celeuma acerca do Pros-PB. Tivemos nos primórdios uma reunião com a nacional do Pros, e firmamos um pré-compromisso para que na janela partidária, em 2022, Edna Henrique migrasse para o partido. Mas, recentemente, tivemos uma reunião com a Nacional, e sempre que vai se aproximando das eleições, sempre há esses convites. É dentro dessa construção o Pros perdeu alguns integrante, e o presidente da nacional estava querendo uma segurança nossa, no sentido de maneira irrevogável que a deputada iria migrar para o partido”, disse Michel.
O ex-presidente do partido, disse ainda que a prioridade seria o Pros, mas, que não tem o dom da premonição, para adivinhar qualquer conjuntura para o próximo ano.
“A gente deixou claro lá, que a prioridade seria o Pros. Na análise da conjuntura em 2022 iríamos nos esforçar ao máximo para a ida dela, mas que não seria uma concretude, em cima de qualquer aspecto. Teríamos que analisar, até porque não temos o dom da premonição para adivinhar qualquer conjuntura daqui a um ano. Mas, que de qualquer conjuntura que tivesse a prioridade seria o Pros”, acrescentou.
Segundo Michel, a Executiva Nacional exigiu que tal compromisso fosse documentado, no entanto, o pedido foi negado.
“Não cometeríamos um suicídio político. Se acaso o Pros não tivesse condições de apaziguar a deputada, infelizmente não teríamos o que fazer. Só que a nacional queria algo mais concreto, como um documento, e a gente se negou a isso. Meu pai me ensinou que o maior patrimônio que a gente tem é a palavra, e que o combinado não é caro. Então deixei tudo muito claro para o presidente da nacional”, finalizou, Michel Henrique.