Trabalhos científicos têm demostrado que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos de idade.
Nestes dias quentes, em que as temperaturas estão acima dos 30 graus, pode favorecer a vasodilatação no corpo (dilatação nos vasos sanguíneos) e pode provocar mudanças da pressão sanguínea pelo corpo. Esse processo pode resultar em possíveis casos de redução de pressão arterial, além da desidratação gerando desmaio, tontura e arritmia cardíaca.
As altas temperaturas aumentam também a espessura do sangue, fazendo subir a pressão e a frequência cardíaca, elevando, assim, o risco de sofrer um infarto ou um derrame. O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC, o que é comum no verão, e além de ser mais grave para quem já sofre com colesterol alto e hipertensão arterial. À medida que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar.
Importante nestes dias quentes manter-se sempre hidratado, evitar a exposição direta ao sol e fazer refeições leves, que exigem menos esforço do organismo durante a digestão.
Dr. Valério Vasconcelos
Idealizador do Dia Estadual da Saúde do Coração Lei 8.636 de 18/08/2008. Professor de Cardiologia na Faculdade de Medicina Nova Esperança, João Pessoa – PB. Diretor do Centro de Referência em Atenção à Saúde da Universidade Federal da Paraíba (CRAS/UFPB). Médico pesquisador do Centro de Biotecnologia da UFPB. Jornalista Registro Profissional 3.520.