A inadimplência condominial na Paraíba atingiu 13,86% no mês de julho de 2025, segundo levantamento do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis do Estado (Secovi-PB). O índice, considerado alto por especialistas do setor, levanta preocupação entre síndicos e administradoras, que já sentem os impactos nas contas mensais dos empreendimentos. A dificuldade em manter a arrecadação em dia pode comprometer serviços básicos como limpeza, segurança, manutenção de áreas comuns e até o pagamento de funcionários.

Com menos dinheiro entrando no caixa, a administração dos condomínios precisa reavaliar gastos e, muitas vezes, recorrer a cortes ou medidas emergenciais para não deixar os serviços pararem. A situação também acaba pesando no bolso de quem mantém as contas em dia, já que pode haver reajuste na taxa condominial para cobrir o rombo deixado pelos inadimplentes. Em alguns casos, a inadimplência prolongada pode até levar a ações judiciais ou à penhora do imóvel, o que compromete a estabilidade do ambiente coletivo.
A chamada inadimplência condominial acontece quando um morador deixa de pagar as taxas obrigatórias do condomínio, que incluem desde despesas rotineiras, como água, luz e limpeza, até encargos extras, como obras ou reformas. O atraso no pagamento, além de gerar juros e multas, pode provocar um efeito cascata que desequilibra toda a estrutura financeira do condomínio. Especialistas reforçam que o diálogo entre moradores e administração é essencial para buscar alternativas e evitar que a situação piore.
Blog do Marcio Rangel