A Assembleia Legislativa da Paraíba está há mais de 20 anos sem ouvir uma voz legítima da Mata Paraibana. Esse vácuo político custou caro: demandas represadas, regiões esquecidas e a ausência de alguém que conheça, de dentro para fora, as dores e esperanças do povo. É nesse contexto que surge a pré-candidatura de Cilinha Dias, quatro vezes prefeita de Riachão do Poço, mulher de origem simples, professora, mãe, gestora respeitada e, acima de tudo, alguém que sempre esteve ao lado de sua gente com muita simplicidade.

Cilinha não chega como aventureira. Ela traz consigo um recall robusto de quatro mandatos, a experiência de quem governou, entregou resultados e agora deixa um sucessor eleito para dar continuidade ao trabalho. Seu nome tem peso, tem história e carrega a marca da humildade aliada à competência, atributos raros na política.
Ao lado do marido e principal cabo eleitoral, Abraão Dias, um articulador respeitado e leal, Cilinha constrói um projeto político sólido, baseado em compromissos firmes e na palavra cumprida, algo que se tornou sua marca e raro em sua região. Quem a conhece sabe: Cilinha promete apenas o que pode fazer e, quando não pode, tem a coragem de olhar no olho e falar a verdade.
Seus apoios crescem: no Vale do Mamanguape, no Brejo, Litoral Sul e até na Grande João Pessoa. E, ao mesmo tempo, ela afirma com clareza suas posições: estará com Efraim na disputa pelo governo e com Veneziano pelo Senado, sinalizando maturidade política e convicção nas escolhas.
Mas mais do que alianças, Cilinha carrega um projeto diferenciado: levar a voz da Mata Paraibana, de Sapé, de Riachão e de toda a região esquecida, de volta à Assembleia Legislativa. Trata-se não apenas de uma candidatura, mas de um resgate histórico, de uma reparação política necessária.
Por tudo isso, não há como negar: Cilinha Dias merece, sim, uma oportunidade de chegar à Assembleia. Porque representa uma política limpa, de verdade, feita com respeito ao povo. E porque tem nas mãos a missão de devolver dignidade e representatividade a uma região que há duas décadas espera pela sua vez de ser ouvida.
Por: Napoleão Soares