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Home Alerta

Bactéria resistente pode matar 39 milhões de pessoas até 2050

Napoleão Soares Por Napoleão Soares
08/04/2025
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A próxima pandemia já começou: covid-19 acelera a aparição de superbactérias

O  uso excessivo e indiscriminado de antibióticos na medicina e na agropecuária tem alimentado, há décadas, o surgimento de bactérias resistentes, responsáveis por infecções cada vez mais difíceis de tratar. O resultado já é devastador: centenas de milhares de mortes anuais em todo o mundo.

Segundo a mais ampla estimativa global sobre o tema, publicada em setembro na revista The Lancet, os óbitos causados por infecções resistentes passaram de 1,06 milhão em 1990 para 1,14 milhão em 2021 — e devem continuar crescendo até atingir 1,91 milhão em 2050.

O estudo foi conduzido por centenas de pesquisadores, entre eles brasileiros,  ligados à aliança internacional GBD 2021 Antimicrobial Resistance Collaborators. Os cientistas analisaram dados de 204 países e territórios, cruzando informações sobre causas de morte, internações hospitalares, consumo de antibióticos e resistência de 22 espécies de bactérias aos antimicrobianos mais potentes.

O cenário projetado é preocupante. Se nada for feito — como o desenvolvimento de novos medicamentos ou a adoção de medidas já conhecidas de prevenção —, cerca de 39,1 milhões de pessoas poderão morrer entre 2025 e 2050 por infecções causadas por bactérias resistentes. A América Latina e o Caribe responderiam por quase 10% desse total.

Quando também se consideram os casos em que a bactéria resistente estava presente, mas não foi a causa direta do óbito, os números sobem ainda mais. Foram 4,78 milhões de mortes desse tipo em 1990 e 4,71 milhões em 2021.

A projeção para 2050 é alarmante: 8,2 milhões de mortes anuais. De hoje até meados do século, essas infecções podem provocar 169 milhões de óbitos no mundo — mais do que a população de muitos países.

“Os antimicrobianos são pilares da medicina moderna, e a crescente resistência a eles é motivo de grande preocupação”, afirmou o epidemiologista Mohsen Naghavi, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, principal autor do estudo. “Entender essas tendências é essencial para orientar políticas que salvem vidas”, completou.

O aumento de mortes entre 1990 e 2021 está relacionado ao crescimento e ao envelhecimento da população mundial. Em 1990, o planeta tinha 5,3 bilhões de habitantes e 6% eram idosos; em 2021, já eram 7,9 bilhões, com quase 10% acima dos 65 anos — grupo mais vulnerável a infecções por causa da fragilidade do sistema imunológico e da presença de doenças crônicas.

Entre as boas notícias, a mortalidade entre crianças de até 5 anos caiu mais de 50% no período, graças a intervenções como o uso de vacinas. “Vacinar amplamente as crianças ajuda a evitar infecções e reduz a necessidade de antibióticos, o que diminui a chance de surgirem bactérias resistentes”, explica Cristina Carvalheiro, neonatologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e coautora do estudo.

O uso abusivo de antibióticos na saúde humana e na produção de alimentos tem acelerado a resistência. Esses medicamentos, que matam ou inibem o crescimento das bactérias, podem ser naturais ou sintéticos. Quando administrados em doses ou por períodos inadequados, favorecem a sobrevivência de bactérias mais resistentes, que continuam se multiplicando e espalhando genes de resistência.

O trabalho da The Lancet também traçou três cenários futuros:

. Se nada mudar: 169 milhões de mortes até 2050.

. Com novos antibióticos: 11,1 milhões de vidas seriam salvas.

. Com medidas preventivas: 92 milhões de vidas seriam poupadas.

“Prevenir infecções reduz o contato com bactérias resistentes e o uso desnecessário de antibióticos”, destaca o estudo. Melhorar o acesso a água potável, saneamento básico e higiene também é essencial para conter a disseminação dessas bactérias.

Jessica Andretta Mendes, geógrafa brasileira e coautora do artigo, ressalta que, em países em desenvolvimento, a falta de testes diagnósticos, a dificuldade de acesso a antibióticos apropriados e a infraestrutura precária agravam o problema. “É fundamental aperfeiçoar a coleta e o monitoramento de dados para planejar intervenções mais eficazes”, afirma ela, que atualmente faz pós-doutorado na Universidade de Oxford.

Marcos Palone, cirurgião-dentista e patologista, reforça que a educação em saúde deve ser prioridade. “É preciso fortalecer os programas de vacinação e as campanhas sobre a importância de medidas básicas, como a higiene das mãos.”

Além das vidas perdidas, as infecções resistentes geram prejuízos bilionários. Apenas no estado de São Paulo, entre 2013 e 2022, pneumonias, infecções urinárias e da corrente sanguínea causaram 2,4 milhões de internações em hospitais públicos — com cerca de 500 mil mortes — e custaram R$ 4,7 bilhões aos cofres públicos.

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