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Rússia exige anexar um quinto do território da Ucrânia para aceitar

Napoleão Soares Por Napoleão Soares
15/03/2025
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Putin diz que não há vencedores em guerra nuclear

Pouco mais de três anos após o início dos combates, uma proposta de cessar-fogo pode levar à primeira pausa na guerra entre Ucrânia e Rússia. O texto, de autoria dos Estados Unidos, propõe uma trégua de 30 dias e foi aprovado pela Ucrânia, após uma reunião com as delegações de Washington e Kiev, na Arábia Saudita.

A posição da Rússia, no entanto, ameaça fazer com que a porposta não saia do papel.

Um assessor de Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff, viajou a Moscou na quarta (12), um dia após o aval ucraniano, para tentar conseguir a aprovação do Kremlin. A resposta de Putin, no entanto, veio com algumas condicionantes.

Na quinta-feira (13), o presidente russo disse que aceitaria a interrupção do conflito, mas colocou uma série de condições.

Putin questionou, por exemplo, se a Ucrânia continuará recebendo armas durante a trégua de 30 dias, se usaria o tempo para treinar seus militares e como o cessar-fogo seria monitorado ao longo de 2 mil quilômetros de fronteira e o que aconteceria com a região russa de Kursk onde suas tropas agora cercam soldados ucranianos.

Além disso, Putin exige concessões importantes de Kiev. Veja quais são elas:

  • Reconhecimento dos territórios ucranianos invadidos como pertencentes à Rússia
  • Proibição de entrada da Ucrânia na Otan, a aliança militar do Ocidente
  • Proibição da entrada de tropas de paz estrangeiras no território ucraniano

As exigências do Kremlin tocam em pontos delicados das relações entre os dois países, e até mesmo da relação entre Moscou e a Europa.

Território ucraniano

A Rússia anexou cerca de um quinto do território da Ucrânia, avançando por regiões do leste do país. A Ucrânia tentou avançar também em terras russas, e chegou a controlar uma pequena região da província de Kursk, mas suas tropas estão sendo rapidamente repelidas no local.

A disputa pelo desenho das fronteiras já dura mais de dez anos: em 2014, a Rússia anexou, com o auxílio de separatistas pró-Moscou, a península da Crimeia e partes das províncias de Donetsk e Luhansk. Embora controle essas regiões, elas não são reconhecidas como parte da Rússia pela comunidade internacional.

Desde o início da guerra, em 2022, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem afirmado que não aceitaria nenhum tipo de acordo de paz que desfizesse a integridade territorial do país.

Nesta semana, porém, o presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que a cessão de regiões para a Rússia está na mesa de negociações — e inclui até mesmo a usina nuclear de Zhaporizhzhia, a maior da Europa.

“Estamos discutindo com a Ucrânia territórios que serão mantidos e perdidos, e todos os outros elementos de um acordo de cessar-fogo. Tem uma usina de energia envolvida, uma usina muito grande, então que é que vai ficar com a usina, com isso, com aquilo, não é um processo fácil”, disse o presidente dos EUA.

Ataque russo com míssil mata mulher e fere 5 pessoas na região central da Ucrânia — Foto: Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Ataque russo com míssil mata mulher e fere 5 pessoas na região central da Ucrânia — Foto: Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Entrada na Otan

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma aliança militar entre países do Ocidente criada em 1949, durante a Guerra Fria para se contrapor à antiga União Soviética. O pilar da organização é o seu Artigo 5º, que considera a agressão a um dos membros como uma agressão a todos os países que fazem parte da aliança.

Com o afrouxamento das tensõas da Guerra Fria após a queda do Muro de Berlim, em 1989, e a queda da União Soviética, em 1991, acreditava-se que a Otan pudesse se tornar obsoleta.

Durante o processo de reunificação da Alemanha, em 1990, o então secretário de Estado dos EUA, James Baker, teria prometido verbalmente ao líder soviético, Mikhail Gorbachev, que a Otan não avançaria “nem uma polegada” para além da Alemanha em direção a Moscou no futuro.

Nos anos 1990, alguns acordos de entendimento da Otan com a Rússia de Boris Yeltsin também foram firmados, alegando que as pertes não se viam como inimigas —a organização, no entanto, nunca deixou de ser vista com desconfiança por Moscou.

Nenhum acordo formal, porém, impediu que a organização aceitasse novos países próximos ao território russo como membros. Nos anos seguintes, países do antigo bloco socialista, como Polônia e Hungria, e até ex-membros da União Soviética, como Lituânia e Letônia, entraram na organização.

Atualmente, a Ucrânia almeja integrar o bloco, mas é considerada apenas um país parceiro. Conforme as relações com a Rússia começaram a se tornar mais tensas, a cooperação entre o país e a aliança aumentou.

Moscou sempre demonstrou que consideraria a entrada de Kiev na aliança como um ato de agressão. A Ucrânia, no entanto, considera oficialmente o ingresso na Otan como um objetivo estratégico, o que consta na sua Constituição desde 2018.

Primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, recebe presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em sua residência presidencial em Londres em 1º de março de 2025. — Foto: Peter Nicholls/Pool Photo via AP

Primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, recebe presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em sua residência presidencial em Londres em 1º de março de 2025. — Foto: Peter Nicholls/Pool Photo via AP

Tropas de paz

A ideia de enviar tropas estrangeiras para garantir o respeito ao cessar-fogo veio dos países europeus, receosos com o retorno de Donald Trump à Casa Branca e o futuro da Otan.

Desde sua volta ao poder, Trump tem dado declarações provocativas em relação à soberania de países aliados, como o Canadá (que Trump tem chamado de “51º estado americano”) e a Dinamarca (com as ameaças de anexação da Groenlândia).

Em fevereiro, num momento em que Trump passou a atacar a Ucrânia e Zelensky pela recusa em assinar um acordo de exploração de recursos minerais, as potências europeias realizaram uma reunião de cúpula em Paris.

Os países decidiram colocar em marcha um plano de investimento militar e rearmamento para reduzir a dependência em relação aos EUA na área de Defesa e para se contrapor aos projetos expansionistas da Rússia, bem como para seguir apoiando a Ucrânia na guerra.

Alguns países, como o Reino Unido, se dispuseram a enviar tropas uma vez que houvesse um cessar-fogo em vigor, para garantir a interrupção dos combates, numa estratégia de “paz por meio da força”.

Com um plano de rearmamento diretamente planejado para se contrapor a Moscou, a Rússia vê com ceticismo o posicionamento de soldados de potências europeias perto de suas fronteiras.

G1

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