O Governo Federal fez mudanças nos editais do Concurso Público Nacional Unificado. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União e contemplam uma série de aspectos como:
Formação exigida
Informações detalhadas sobre as remunerações de certos cargos
Adição de tabelas de titulação.
Essas modificações se aplicam a alguns cargos específicos e, por isso, os candidatos são encorajados a ler cuidadosamente o edital de retificação para se informar corretamente.
Principais mudanças nos editais do concurso público unificado
Dentre as mudanças mais relevantes está a inclusão de formação em Engenharia Geológica ou Geologia para o cargo de analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatística.
Houve também atualizações nas tabelas de atribuição de pontos pela avaliação de títulos e nos quadros de recompensa por titulação para vários cargos.
Diversos órgãos federais retificaram seus editais, nomeadamente:
Advocacia-Geral da União (AGU)
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Demais ajustes e impactos
Essas não foram as primeiras modificações protagonizadas pelo Governo Federal.
Na sexta-feira, 19, outras alterações já haviam sido feitas, abrangendo requisitos de:
Formação
Locais de trabalho
Remuneração
Redistribuição de vagas
Critérios para avaliação de documentos
Uma correção relevante aconteceu para as vagas de auditor-fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Antes, era exigido que os candidatos fossem “especialistas em auditoria e fiscalização”.
No entanto, essa exigência foi alterada para permitir a inscrição de candidatos de qualquer área de conhecimento.
Outro ajuste relevante aconteceu no Edital 5 da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
No cargo de técnico de assuntos educacionais, que aceitava candidatos com formação em qualquer área, agora é requerido um diploma em Pedagogia.
Em resposta a tais modificações, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) classificou as retificações como “formais” e assegurou que não prejudicarão os candidatos.
Fonte83