O intuito não é burlar regras e transformar você em um típico e “ensaboado” político experiente, mas, sim, despertar uma preocupação para quem não deseja se perder no labirinto das argumentações capciosas e da influência psicológica dos discursos.
Use a autoridade
O debate é mais fácil de ser encarado quando, entre os argumentos, estão as citações. Em vez de apenas seus fundamentos, utilize a fala de especialistas sobre determinado tema. Podem ser pesquisas, estudos, discursos de autoridades competentes sobre o assunto. As pessoas têm a tendência de ter profundo respeito por autoridades (principalmente por aquelas que elas não conhecem).
Criar uma alternativa forçada
Para fazer com que a outra pessoa aceite a sua tese, uma estratégia é apresentar duas alternativas para que ela escolha. No entanto, uma das alternativas deve abordar algo mais insano de modo que ele, se não quiser ser contraditório, tenha de decidir pela sua tese. “Por exemplo: desejamos que ele admita que um homem tenha que fazer tudo o que seu pai lhe ordene. Para isso, perguntamos: ‘Deve-se obedecer ou desobedecer os pais em todas as coisas?’”, aponta Schopenhauer.
Criar um rótulo
Para tornar menos relevante ou tornar suspeita uma afirmação do adversário, uma opção é reduzir a tese em uma categoria geralmente detestada, ainda que a relação seja pouco rigorosa ou tenha vaga semelhança. Ou seja, criar um rótulo. Exemplo: “Isso é maniqueísmo”, ”É idealismo”, “É reacionário”, “É misticismo”, “É fascismo”.
Negação da teoria na prática
“Isso pode funcionar na teoria, mas na prática não”. A frase faz com que até se aceite os fundamentos da opinião do outro, mas coloque em cheque as suas consequências. “Essa afirmação expressa algo que é impossível: o que é certo na teoria tende sê-lo na prática. E, se não o é, há uma falha na teoria: algo foi ignorado e não foi avaliado; por conseguinte, é falso também na teoria”, destaca Schopenhauer.
Arrastar o discurso do outro ao exagero
É possível provocar o adversário para contradizê-lo ao exagerar sobre a sua afirmação, mesmo que ela seja verdade em certo contexto. O ato de generalizar a tese para várias situações ou exagerar determinadas colocações para casos extremos pode desconfigurar a tese do adversário. Em contrapartida, caso isso seja feito pelo oponente é preciso detê-lo e reconduzi-lo aos limites da sua afirmação com: “Eu disse isto e nada mais”.
Usar a “raiva” do outro ao seu favor
Caso o seu adversário, diante de um argumento, fique inesperadamente zangado, ou altere seu comportamento, devemos utilizar assiduamente esse argumento. A raiva pode afetar o raciocínio coerente e a razão do discurso do oponente, provocando até a perda de vantagem do debate (caso ele esteja indo melhor).
Mudar o percurso do debate
Se notarmos que o adversário faz uso de uma boa argumentação e as chances de ele ganhar o debate são extremamente acentuadas, um caminho é desviar o foco do tema principal e buscar uma nova questão para ser abordada.
QUEM É D’Castro?
D’Castro é Palestrante eleitoral inventor das ” 15 NOVAS ESTRATÉGIAS PARA VITÓRIA NAS URNAS, palestrante internacional do CONAMEPE.ORG e do Seminário Paraibano de Estratégias Eleitorais é colunista e articulista do site nacional www.marqueteiros.com.br e palestrante do Seminário Nacional ” Autores da Pátria no RJ e já ajudou a eleger mais de 22 prefeitos vereadores deputados senadores e governadores é responsável do Discurso que o candidato vai usar até as estratégias de dia a dia para aniquilar o adversário Whatsapp (83) (9) 9628-5291 ATENDIMENTO EM TODO NORDESTE