Na véspera da segunda partida do Brasil no Catar 2022, Tite não revelou os substitutos de Danilo e Neymar, ambos com lesões no tornozelo. O treinador disse que tem o time escalado, mas irá apenas comunicar aos jogadores. A equipe enfrenta a Suíça nesta segunda-feira (28), às 13 horas (de Brasília), no estádio 974, em Doha, pela segunda rodada do Grupo G.
Brasil e Suíça dividem a liderança da chave, com três pontos, e uma vitória, de qualquer um dos lados, garante uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. Camarões e Sérvia terem se enfrentado mais cedo, às 7 horas, no estádio Al Janoub.
“A definição da equipe já foi feita, mas tenho por hábito, hábito de agora (risos), passar a escalação apenas na hora do jogo. Em termos estratégicos, você consegue fazer algumas mudanças comportamentais ou de características de atletas. O Militão já jogou nessa função. O Dani é um construtor, fora a qualidade técnica e de liderança que tem. Moral da história? Não vou dizer quem vai jogar”, disse Tite.
Danilo sofreu uma pancada no tornozelo esquerdo, e Neymar, uma torção no direito, depois de uma falta dura. O departamento médico da CBF garante que a situação será avaliada dia após dia, mas sabe-se que dificilmente os dois terão condições de jogo contra Camarões, na última rodada da primeira fase.
Tanto Tite quanto Cesar Sampaio, auxiliar técnico e que também estava presente na entrevista coletiva, acreditam que os dois atletas terão condições de jogo nas próximas partidas. Os atletas seguem em tratamento intensivo para voltarem o quanto antes para a equipe titular. Nas redes sociais, o camisa 10 postou uma foto do tornozelo ainda inchado.
Danilo pode ser substituído pelo veterano Daniel Alves ou até pelo zagueiro Eder Militão, que já atuou na lateral-direita. No ataque, a alteração é concorrida: Bruno Guimarães, Everton Ribeiro, Fred, Gabriel Magalhães e Rodrygo são postulantes à vaga.
Se o Brasil se empolgou com um meio-campo mais ofensivo, com Casemiro na contenção, e Lucas Paquetá, Neymar, Raphinha, Richarlison e Vini Jr. na criação das jogadas, esse time deverá ser desfeito. Não somente pela pela substituição de Neymar, mas pela exigência do adversário. Tite deixou nas entrelinhas que a partida contra a Sérvia poderia ser jogada de tal maneira. Para o confronto contra a Suíça, a formação deve ser outra.
O treinador entende que as mudanças não são casadas, mas, em bom “titãs”, disse que a situação é “conjuntural”.
“Futebol é um contexto e, às vezes, é estratégico em função do adversário. Então são ajustes que você tem, e que eles possam ser executados de uma ou outra. A equipe já tem um histórico dela. Não estou falando nenhuma novidade. Ela tem uma forma de jogar. E ela não vai fazer, em momentos de pressão”, disse Tite.
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