“Faltando dois para deixar o governo, Ricardo Coutinho cria uma lei que serve só pra ele. É inacreditável! É inconstitucional, fere o principio da impessoalidade, fere o princípio da moralidade. Algo que não cabe mais no nosso País. O poder público serve às pessoas não são as pessoas que servem aos interesses do poder público”, comentou.
Segundo Pedro, essa prática revela uma mentalidade velha e vai na contramão de tudo que o Brasil está vivendo. “É uma mentalidade antiga. Mostra que a ainda existem pessoas que acham que porque ocupam uma função pública são melhores que as outras. Ricardo, não tenha medo, não se sinta especial e cuide da segurança pública do nosso Estado”, disparou.
Falha na Segurança Pública – Pedro Cunha Lima acredita que essa medida é uma confissão da “gestão fracassada de seu governo na segurança pública”. Para ele, além de mostrar uma mentalidade antiga, mostra o entendimento do atual governador pelo setor. “Enquanto o cidadão clama por segurança pública, Ricardo Coutinho cria uma segurança privada para o ex-governador, que será paga com dinheiro público. É um apego a Granja Santana, a uma condição de privilégio que lesa o cidadão. É correto você, com seu trabalho, pagar mais uma mordomia?”, questionou o deputado.
A Lei – Ficam criados três cargos que serão ocupados por policiais militares, que serão escolhidos pelo ex-governador e que ficarão a sua disposição por quatro anos. Os cargos terão vinculação direta ao Secretário Executivo Chefe da Casa Militar do Governador, podendo ser ocupados por policiais da ativa ou reserva remunerada. Perderá o direito ao benefício, conforme a lei, o ex-gestor que fixar residência fora do Estado da Paraíba. Já as despesas serão das dotações orçamentárias da Casa Militar do Governador.
A Lei também cria os cargos de coordenador do acervo do governador dentro da Fundação Casa de José Américo, que será indicado pela família do ex-gestor e terá a remuneração de R$ 2 mil.