O deputado estadual Anderson Monteiro (PSC) também lamenta a partida do senador José Maranhão (MDB) – que faleceu na última segunda-feira (8) vítima de complicações da covid-19 – e ressaltou o seu grande legado para a política paraibana. O parlamentar também relembrou os momentos que conheceu o também ex-governador da Paraíba, quando ainda era criança.
“Maranhão se transforma na mais bonita biografia de um homem público na política da Paraíba. A minha relação com Maranhão é de infância, meu pai prefeito de Esperança (Arnaldo Monteiro), lá em 1996, quando ele era governador do nosso estado e realizou um programa de apagar o último candeeiro. Lembro como hoje que foi uma honra tê-lo em nossa casa inaugurando a subestação de energia, levando hospital de esperança. Então, assim surgiu em mim uma admiração enorme por ele, quando eu ainda era criança e hoje me lembro daquele menino que olhava o governador com admiração, como referência. Depois de tantos e tantos anos e batalhas que o apoiamos ver essa despedida é muito duro, mas fica o legado, o exemplo de uma vida dedicada a boa política”, pontuou o deputado.
“Me lembro que antes de Zé, Esperança era uma cidade que a energia caía toda noite, umas seis sete horas da noite porque não tinha subestação e foi ele que construiu em nosso município. Foram tantas e tantas obras estruturais, ele também é o ‘mestre e obras’ no quesito das águas, pois milhares de famílias que não tinham água em casa teve esse sonho realizado por Zé Maranhão, que levou água a todos os recantos da Paraíba”, acrescentou o parlamentar.
Anderson destacou também a vida íntegra de Zé como um homem público e a sua partida deixa uma lacuna na política paraibana. “Esse é um momento de muita perda para Paraíba e para aqueles que fazem política com seriedade, para aqueles que viram tudo que aconteceu na paraíba pelas mãos desse grande gestor e político. Maranhão tem muito trabalho e serviço prestado, especialmente por aqueles que mais precisam. A Paraíba reconhece tudo que foi feito nos governos de Zé Maranhão e tenho certeza que história vai reconhecer ainda mais sua trajetória”.
Por: Napoleão Soares