Em entrevista ao Blog do Chico Soares, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Chico Mendes, fez uma análise sobre o futuro político do governador João Azevêdo (PSB) para 2026. Questionado sobre a possibilidade de o governador disputar uma vaga no Senado da República ou permanecer no comando do Executivo estadual, Mendes destacou o perfil de diálogo e lealdade de Azevêdo, além de sua relevância política no estado.
Segundo o parlamentar, o governador ainda não tomou uma decisão definitiva, mas está comprometido em ouvir os partidos aliados, incluindo Republicanos, Progressistas e demais siglas que compõem sua base. Para Mendes, esse processo de consulta será essencial para definir os próximos passos de Azevêdo no cenário político.
“O governador tenta deixar claro que ele não tem vaidade pessoal para permanecer no poder por muito tempo. Ele vai escutar todos os partidos aliados, começando pelo Republicanos e passando pelo PP e todos os partidos da nossa base. É um diálogo amplo, onde cada partido poderá expressar suas opiniões e pretensões. Ouvindo a todos, incluindo os deputados da base, chegaremos a uma conclusão lá para abril de 2026”, disse Chico Mendes.
O líder do governo foi enfático ao afirmar que, caso João Azevêdo decida disputar o Senado, ele terá uma das maiores votações da história da Paraíba. Mendes atribui isso ao trabalho do governador em atender os 223 municípios do estado com ações, obras, investimentos e parcerias.
“Se o governador João Azevêdo for candidato ao Senado, aguardem: ele terá uma das maiores votações da história da Paraíba. Ele foi um dos governadores mais presentes nos municípios, com lealdade aos aliados, sem perseguições. Esse comportamento o credencia para disputar uma vaga no Senado e ser bem votado.”
Chico Mendes também destacou que a decisão de Azevêdo será pautada pelo impacto para o grupo político como um todo, e não por um projeto pessoal. Ele acredita que o governador, caso avalie que sua candidatura ao Senado possa prejudicar a base aliada, optará por concluir seu mandato no governo.
“João Azevêdo não tomará essa decisão olhando apenas para sua própria situação. Ele sempre considera os aliados e, se entender que sua candidatura trará prejuízos ao grupo, terá a humildade e o desprendimento de continuar no governo. Mas, se for candidato ao Senado, será uma escolha benéfica para todos.”
Por fim, Mendes ressaltou a importância do diálogo republicano entre os partidos da base para que uma solução conjunta seja encontrada, garantindo que todos se sintam contemplados na composição de 2026.
Por: Napoleão Soares