Em recente entrevista coletiva a imprensa, o ex-prefeito, Eduardo Brito (PR), afirmou que Mamanguape vive um caos administrativo. Ele criticou a gestão da prefeita Maria Eunice (PSB), argumentando que, nos seis primeiros meses do mandato, a administração ainda não deixou sua marca – “ainda não disse pra que veio”.
Eduardo desmentiu a atual prefeita da cidade, diz que não deixou débitos de R$ 38 milhões com a Previdência Social e segundo o Serviço Auxiliar de Informações para Transferência Voluntárias, mostra que o (CAUC) da Prefeitura está limpo.
Ele classifica a gestão socialista de inoperante, desastrosa, sem credibilidade popular, perseguidora, pautada em escândalos. Em seis meses da administração, Mamanguape está quase que destruída, disse Brito.
Sem “papas na língua”, o ex-prefeito denunciou que foi feito uma transferência bancária, com uso de senhas no dia 23/02/2017, usando o nome do ex- diretor, Manoel Alves Rodrigues, onde o mesmo, não ocupa o cargo referido desde 31/12/2016. segundo o ex-gestor, o ex-diretor protocolou denúncia no MPF, PF e CGU. Ele também destaca que a atual gestora teve suas primeiras contas relacionadas aos recursos do FUNDEB, reprovadas pelo conselho municipal de acompanhamento e controle social , por ter pago transporte escolar e ter feito compra de água e gás, sem ter aula no município.
O líder das oposições, também lembrou que durante a coletiva a atual prefeita não deu satisfação ao povo de Mamanguape da abertura da sindicância, sobre o escândalo que envolveu o ex-secretário da Educação.
De acordo com Eduardo, o ano letivo teve início em maio, isso nunca aconteceu em Mamanguape, além de falta de merenda nas escolas. Falta material de limpeza, merenda nas escolas e nas unidades básicas de saúde, a falta de medicamentos e material odontológico é constante, disse.
O ex-chefe do executivo do município, lamentou o fechamento por parte da Prefeitura da cidade, do centro de capacitação, do NASF, das escolas da Jurema, Catolé, Engenho Novo e Inácio Serrano. Eu, construí cinco escolas padrão – Adailton Coelho Costa, João Fernandes de Souza, professora Maria Nazaré, Carlito Ferreira, e professor João Pessoa de Carvalho.
Nos oito anos que estive exercendo o cargo de prefeito, nunca tive contas reprovadas pelo TCU/TCE. “Por duas vezes, a CGU esteve na Prefeitura e nunca constatou irregularidades do governo de Eduardo Brito”.
Durante a coletiva, o ex-prefeito denunciou perseguição a alguns funcionários e nepotismo no governo socialista. Ele revelou que a Prefeitura durante seis meses recebeu recursos na ordem de mais de R$ 31 milhões. E revelou que o pagamento da folha dos servidores ultrapassa R$ 2,8 milhões.
Outras denúncias reveladas por Brito foram as seguintes: a Prefeitura gastou mais de R$ 180 mil para pagamento de transporte escolar sem licitação. Brito também falou do contrato milionário com a banca de advogados associados “Monteiro & Monteiros” – no valor de mais de R$ 8,3 milhões.
Veja o vídeo que mostra a chegada do Ex-Prefeito na coletiva:
Por Chico Soares e Napoleão Soares
Comments 1