O ex-prefeito João Doria (PSDB), 61, tomou posse nesta terça-feira (1º) como governador de São Paulo em solenidade na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), na zona sul da capital paulista.
Com um discurso de renovação na política e de cobrança de resultados a seu corpo de secretários, o tucano fez críticas a seu partido, no comando do estado há 24 anos, e defendeu uma reestruturação na sigla –presidida pelo ex-governador e padrinho político de Doria, Gerado Alckmin. Para o governador, é preciso que o estado deixe de “pensar pequeno”. “São Paulo vai mudar, agora tem comando”, enfatizou.
Em tom semelhante ao adotado na campanha contra França e também à Prefeitura, em 2016, Doria enfatizou a “missão de renovar a política”, mas evitou refutar, como na sucessão municipal, o aspecto político do cargo: “O recado das urnas foi claro: não há mais espaço para governos dos políticos. É preciso governar com os políticos, para o povo. É o que farei. A velha política, das mordomias, do cabide de empregos, da troca de favores, do desperdício do dinheiro público não cabe nesse sentimento da mudança”, discursou.
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