A Câmara Municipal de Mari vetou o projeto de lei enviado pela Prefeitura para a criação da Secretaria da Mulher, gerando forte reação da população e lideranças locais. A proposta, que visava fortalecer políticas públicas voltadas à proteção e ao empoderamento feminino, sequer foi discutida nas comissões, sendo barrada por uma maioria de oposição.
Entre os votos contrários estavam os das vereadoras Dja, Valeska, Tânia e Emanuele, além dos vereadores Professor Erivan e Ronaldinho do Leite. A decisão foi interpretada como um retrocesso no avanço dos direitos das mulheres no município.
O veto gerou questionamentos sobre a postura da presidente da Câmara, que também é mulher, por não ter proposto uma audiência pública para debater o tema antes da votação. Além disso, a justificativa de preocupação com a criação de cargos foi vista como contraditória, já que a própria Câmara mantém diversos cargos comissionados em sua estrutura administrativa.
A rejeição do projeto provocou indignação entre moradores, movimentos sociais e lideranças políticas, que veem na decisão um descompasso com a luta feminina por mais direitos e proteção. O caso segue repercutindo na cidade, com cobranças para que o tema volte a ser discutido no Legislativo.
Por: Napoleão Soares