Campeã da Euro de 2024, a Espanha provou que é mais do que o tiki-taka e a geração espetacular que conquistou duas Euros e a Copa de 2010. O time mescla alguns jogadores veteranos, mas muitos jovens. A equipe de Luis de la Fuente conquistou a Europa de forma avassaladora, com sete vitórias em sete jogos.
Será que a Fúria conseguirá fazer igual na Copa do Mundo de 2026? No mercado de vencedor final do Mundial de 2026 na bet365, a Espanha é favorita e paga 7.0. Essas são as mesmas odds para o Brasil e a França.
As odds foram coletadas no dia 28 de agosto de 2024. às 16h13, e são flutuantes, podendo ser alteradas a qualquer momento.
Abaixo, vamos trazer três motivos que explicam essas odds. Também entraremos nos porquês de apostar no bicampeonato da Espanha ser uma boa aposta.
Não haverá uma renovação forçada
Algo que ocorre muito em seleções campeãs é a necessidade de se renovar e se preparar para o fim do ciclo de jogadores importantes. A Argentina, campeã do mundo em 2022, terá que lidar com o fim da era Messi, mesmo quando ele ainda estiver jogando. Afinal, a idade chega até para os gênios.
No caso da Espanha, a espinha dorsal do time é jovem. O volante Rodri ainda tem 28 anos. O goleiro Unai Simón tem 27 anos. Até os “veteranos” Carvajal e Morata, mesmo não sendo referências técnicas brilhantes, são líderes e têm 32 e 31 anos respectivamente.
Dani Olmo, um dos heróis da conquista da Eurocopa, tem 26. Ainda assim, é mais velho do que outros destaques da Fúria – Nico Williams, de 22 anos, por exemplo. Ou seja, o time que conquistou a Europa estará em peso na Copa dos Estados Unidos, México e Canadá.
A seleção está acostumada a jogos grandes
Ninguém pode dizer que a Espanha não pegou ninguém na Euro. Na fase de grupos teve que encarar a atual campeã Itália e a Croácia, semifinalista da Copa de 2022. Depois, pegou a gigante Alemanha jogando em casa, a França de Kylian Mbappé e companhia, e terminou contra a Inglaterra.
Antes disso, a Espanha já tinha conquistado a Nations League, vencendo Itália e Croácia em junho de 2023. Ou seja, a Espanha com Luis de la Fuente está acostumada a pegar “pedreiras”. E venceu todos os jogos que citamos.
A seleção é polivalente
A seleção campeã de tudo entre 2008 e 2012 tinha um estilo de jogo definido. Com vários jogadores do Barcelona como titulares, o estilo foi importado e o toque de bola era constante. A seleção atual não tem uma marca registrada tão grande.
O toque de bola e domínio da posse continua sendo importante. O meio de campo pode alterar peças, mas tem excelentes passadores como Rodri, Pedri, Fabián Ruiz, Zubimendi, entre outros. Mas, se preciso, a equipe sabe ser vertical e atacar rapidamente pelas pontas.
O time também consegue ser mais físico, com defensores altos em Laporte e Le Normand e fortes, como também é o lateral Carvajal. E a bola aérea também pode ser usada com Morata, que sabe jogar de pivô.
Ou seja, estamos falando de uma seleção que tem várias possibilidades de jogo e não só de triangulações e toque de bola extenso. Ela é menos técnica do que a seleção de Xavi, Iniesta, Busquets, Pique, Sergio Ramos, David Villa e companhia. No entanto, ela é mais imprevisível. E isso, em um torneio de tiro curto, em que a preparação é quase inexistente e uma boa fase pode dar um título, ter várias armas diferentes é muito importante.
Conclusão
Mais até do que França e Brasil, a Espanha justifica o status de favorita com excelentes resultados recentes e bom futebol apresentado. Em dois anos, muita coisa pode mudar, claro. Mas a Espanha, como falamos acima, ainda tem jogadores muito jovens que podem melhorar ainda mais.
Será que teremos mais uma era de domínio do futebol espanhol? Com certeza as outras seleções estão de olho nisso.
Metrópoles