Aproximadamente 100 pessoas de Itapororoca com problemas de glaucoma estão recebendo da Secretaria de Saúde municipal o colírio e a assistência em clínica especializada. O tratamento tem alto custo, não pode ser interrompido e era custeado pelo governo federal até o final do ano passado. O Ministério da Saúde deixou de arcar com boa parte dos recursos, repassando aos municípios a responsabilidade de 60% da despesa.
Diante da alta demanda no município e para não penalizar os pacientes, a Prefeitura assumiu o custo do tratamento com recursos próprios e realizou procedimento licitatório emergencial para garantir a continuidade da assistência aos usuários.
O Secretário municipal de Saúde, Ronaldo Mascena explicou que na Paraíba apenas serviços nos municípios de Campina Grande e João Pessoa estão habilitados pelo Ministério da Saúde para disponibilizar o tratamento. Os usuários de Itapororoca serão atendidos na oftalmoclinica Saulo Freire, localizada na avenida Pedro I, na capital.
Ele acrescentou ainda que a Secretaria de Saúde está organizando protocolos para o acompanhamento sistemático e não mais sofrerá suspensão do atendimento. “Esta é mais uma ação assumida pelo município com recursos do tesouro. Não contávamos em nossa programação orçamentária, mesmo assim foram desprendidos todos os esforços para garantir mais esta assistência, finalizou.
Glaucoma
O glaucoma é uma doença ocular caracterizada por alteração do nervo óptico que leva a um dano irreversível das fibras nervosas e, consequentemente, perda de campo visual. É considerado como a principal causa de cegueira irreversível no mundo, e isso ocorre por ser um quadro que não apresenta sintomas em grande parte dos casos.
O glaucoma tem sintomas silenciosos e a prevenção deve ser feitas com consulta regular ao oftalmologista, principalmente no caso de grupos de risco como pessoas com histórico familiar, com mais de 40 anos, míopes, diabéticos, pressão ocular alta. afrodescendentes, hispânicos e asiáticos.
Da Redação com informações da SSI